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Saúde

Aposta de Ministério em kit-covid é "acinte", dizem virologistas

Especialistas rebateram documento do Ministério da Saúde que defendeu o uso do chamado "kit covid" no combate à pandemia,

Congresso em Foco

23/1/2022 | Atualizado às 8:38

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Foto: Agência Brasil

Foto: Agência Brasil
A Sociedade Brasileira de Virologia (SBV) condenou, em fortes temos, a decisão do Ministério da Saúde de considerar o chamado "kit-covid", grupo de remédios que não possuem eficácia no tratamento contra a covid-19, como possibilidades de tratamento, como "inapropriada, sem ética, e um acinte". A entidade representativa dos virologistas emitiu comunicado neste sábado (22), horas após o governo federal tornar público um documento que considera que as vacinas contra a covid-19 não são tratamento contra a doença, tendo como alternativas às já ineficazes cloroquina e hidroxicloroquina. "No terceiro ano da pandemia, muito se aprendeu, e já não há mais espaço para insistências frívolas e infundadas, tais como a insistência nas terapias baseadas na reposição dos fármacos mencionados", afirma a SBV em seu comunicado. "Essas conclusões, que desaprovam o uso do chamado 'Kit Covid' [...] foram definitivamente apresentadas por especialistas médicos brasileiros que formaram grupo de trabalho para analisar o impacto do seu uso para o tratamento da doença." Os virologistas brasileiros lembram que os estudos que demonstraram a ineficácia dos produtos foram conduzidos não apenas no Brasil, mas também por autoridades nos Estados Unidos e na Europa - todos com o mesmo resultado. Logo, a investida da Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos (SCTIE) do Ministério da Saúde vai contra a produção científica brasileira e mundial. A afirmação da SCTIE veio em uma nota técnica data de 21 de janeiro, a sexta-feira. O secretário da pasta, Helio Angiotti Neto, assina o documento - que tem como missão fundamentar a recusa de outro parecer, feito pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias ao SUS (Conitec). O Conitec já havia se manifestado contra o uso de medicamentos como cloroquina e hidroxicloroquina no tratament contra a covid-19. A aposta do governo federal neste coquetel de medicamentos remonta ao início da pandemia, em 2020. O estímulo do presidente Jair Bolsonaro ao não cumprimento de medidas sanitárias, aliado à recomendação destes remédios fundamentou grande parte do que foi a CPI da Covid, que terminou com o indiciamento de quase 80 pessoas em 2021. Leia a íntegra da nota da SBV: Quando uma crise sanitária sem precedentes nos últimos 100 anos na história da humanidade se abate de maneira tão abrupta sobre todos nós, causando mais de 5 milhões de mortes ao redor do globo, de acordo com números oficiais, mas com um saldo extraoficial que pode ultrapassar 20 milhões de óbitos, toda e qualquer tentativa legítima de ajuda, tratamento, cura ou vacina pode ser considerada válida, desde que testada cientificamente e amplamente reconhecida e aprovada. Fármacos como a Cloroquina, a Ivermectina, entre outras, surgiram como opções legítimas, e todos nós gostaríamos que tivessem sido realmente eficazes. Mas, infelizmente, não o foram. Após inúmeros estudos sérios e bem conduzidos, os dados globais indicaram que o tratamento através do reposicionamento destes fármacos não apenas não afeta o curso da COVID19, como pode colocar ainda mais em risco a saúde do paciente. No terceiro ano da pandemia, muito se aprendeu, e já não há mais espaço para insistências frívolas e infundadas, tais como a insistência nas terapias baseadas na reposição dos fármacos mencionados. Essas conclusões, que desaprovam o uso do chamado "Kit Covid" para tratamento da infecção causada pelo vírus SARS-CoV-2, causador da COVID19, foram definitivamente apresentadas por especialistas médicos brasileiros que formaram grupo de trabalho para analisar o impacto do seu uso para o tratamento da doença em tela. Participaram deste trabalho sociedades médicas brasileiras internacionalmente reconhecidas, tais como a Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib), a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) e a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), entre outras, além de vários acadêmicos de reconhecida competência e conduta ética. As mesmas conclusões foram observadas por todos os órgãos avaliadores mais importantes do mundo, tais como o FDA americano e o EMA europeu. Desta feita, a manifestação em contrária a esta conclusão, por meio da SCTIE é incompreensível, inapropriada, sem ética, e um acinte. Apenas uma posição política enraizada de obscurantismo e negacionismo pode explicar tal ação. A SBV apoio todas a manifestações contrárias às declarações da SCTIE, e se irmana às sociedades Médicas Brasileiras em qualquer ação ajuizada contra esta demonstração de descaso para com a saúde do cidadão Brasileiro. > Ajude-nos a fazer um Congresso em Foco melhor pra você
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