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Partidos tentam barrar a liberação do estoque do paraquat pela Anvisa

Congresso em Foco

Autoria e responsabilidade de Marília Sena

7/10/2020 | Atualizado às 17:21

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Plenário da Câmara dos Deputados [fotografo] Luís Macedo/Câmara dos Deputados [/fotografo]

Plenário da Câmara dos Deputados [fotografo] Luís Macedo/Câmara dos Deputados [/fotografo]
Após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberar nesta quarta-feira (7) o uso de estoques do herbicida paraquat na safra de 2020 e 2021 a pedido do ministério da Agricultura, parlamentares estão se mobilizando no Congresso para barrar a decisão. Apesar de ser comprovado que o produto  é de alta letalidade e pode provocar Doença de Parkinson e mutações genéticas, há parlamentares ligados à bancada ruralista que pressionam pela possibilidade de sua utilização. O Psol encaminhou um  ofício à Anvisa solicitando que o agrotóxico continue proibido no Brasil e protocolou um Projeto de Decreto Legislativo (PDL) para barrar a decisão. "Ressaltamos que a indústria e o setor agrícola tiveram tempo suficiente para se prepararem para o banimento e obter outros produtos que pudessem substituí-lo com menos danos à saúde e ao meio ambiente", diz o documento. O deputado Alessandro Molon (PSB-RJ), também protocolou um PDL com o mesmo intuito.

Acabo de dar entrada no PDL 443/2020 para barrar decisão da Anvisa de permitir o uso dos estoques do agrotóxico Paraquat p/ produção agrícola até 2021. Esse veneno, associado a Parkinson e Alzheimer, é limitado em 50 países. Não aceitamos q alimentos continuem sendo envenenados!

- Alessandro Molon 🇧🇷 (@alessandromolon) October 7, 2020
Em sentido contrário, o senador Luiz Carlos Heinze (PP-RS) protocolou um PDL, na segunda-feira (5), para sustar a decisão anterior da Anvisa que determinou, desde 2017,  um prazo para a comercialização e o uso do agrotóxico até o dia 22 de setembro deste ano. De acordo com o senador, o banimento do produto no país pode prejudicar o agronegócio e só apresenta "risco para a saúde no caso de manejo incorreto da substância", disse a Rádio Senado. Porém, antes  da Anvisa  ter proibido o uso do produto no Brasil, houve uma brecha na decisão; o banimento do herbicida poderia ser revisto caso aparecessem "novas evidências científicas que excluam o potencial mutagênico do paraquat" e que "garantam a exposição negligenciável em todas as etapas de possível contato com o produto". Logo em seguida à resolução, 13 empresas fabricantes de agrotóxicos constituíram uma força-tarefa para reavaliar os efeitos do paraquat. > Lobby no Congresso e na Anvisa prolonga uso no Brasil de agrotóxico proibido em 55 países

 
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