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Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Lauriberto Pompeu
6/8/2020 | Atualizado às 18:17
 
O deputado do Pará já foi pivô de outras duas disputas internas do PSDB. Ele relatou o pedido de expulsão do deputado Aécio Neves (PSDB-MG) da legenda, com recomendação pelo arquivamento, que foi atendida. Também tentou ser líder da sigla, apoiado por Aécio, contra o deputado  Beto Pereira (PSDB-MS), apoiado pelo governador João Doria (PSDB-SP).
A escolha do tucano para a liderança da maioria foi combinada entre Lira e Aécio. Os dois são próximos há anos e Lira já ajudou Aécio com votos ano passado quando o mineiro tentava emplacar Sabino na liderança do PSDB. O líder do PP agiu para que Guilherme Mussi (PP-SP), que estava licenciado do mandato, voltasse para Câmara. A ação fez com que o deputado Miguel Haddad (PSDB-SP), suplente de Mussi e contra a indicação de Sabino, saísse do mandato.
Aécio trava uma disputa interna com Doria. O governador já tentou expulsar Aécio do partido, sem sucesso, e os dois disputaram ano passado uma guerra de listas para definir o líder do partido na Câmara. Dada a indefinição, Carlos Sampaio foi renovado para mais um ano como líder.
O governador paulista é próximo de Rodrigo Maia e tenta conquistar o apoio do DEM para disputar a presidência em 2022. A união entre Aécio e Lira visa tanto enfraquecer Maia na eleição interna da Câmara quanto Doria no pleito presidencial.
O movimento para substituir Aguinaldo Ribeiro da liderança da maioria estava planejado há semanas, mas tomou impulso após o bloco partidário comandado por Arthur Lira ser desidratado com a debandada de MDB, DEM, Pros e PTB.
O objetivo em mudar a liderança da maioria é enfraquecer Rodrigo Maia em duas frentes. A principal delas é fragilizar Aguinaldo, aliado do presidente da Câmara e um dos apontados por ele como possível sucessor. A outra é fortalecer a ala governista do PSDB e diminuir o apoio dentro do partido a Maia.
Há hoje dentro do PSDB cerca de 10 deputados, de uma bancada de 32, que são próximos do governo de Jair Bolsonaro. No entanto, mesmo dentro desse grupo o sentimento foi que Sabino errou ao participar dessa mobilização sem consultar a liderança ou a direção nacional da legenda. Há deputados solidários a ele, que consideram injusta a ameaça de expulsão, mas a avaliação majoritária é que ele deveria ter consultado o partido.
>"Nada a ver com eleição", diz Maia sobre saída do DEM e do MDB do Centrão
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