Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Erick Mota
18/5/2020 | Atualizado às 18:50
 
 
 Em outro estudo, foram avaliados 1.376 pacientes com coronavírus. Nesse estudo os pacientes foram avaliados quanto a necessidade de intubação orotraqueal e óbito com duas frentes: com ou sem tratamento com hidroxicloroquina. "Esse estudo mostrou que a introdução do tratamento com hidroxicloroquina não foi associada com a diminuição ou aumento do risco de intubação ou óbito quando comparado com os pacientes que não receberam esse fármaco" aponta a Sociedade Brasileira de Imunologia.
A maioria dos pacientes dos estudos acima mencionados, já estavam em estado grave quando receberam esses fármacos. Por isso, recentemente, foram avaliados pacientes com covid-19 em estado moderado. Nesse estudo foram avaliados 150 pacientes em duas frentes: com ou sem tratamento com hidroxicloroquina.  O resultado foi que não houve diferença quanto à evolução dos pacientes que usaram ou não esse fármaco, porém foram observados vários efeitos colaterais.
Um outro estudo com 90 pacientes com covid-19, observou que os indivíduos em uso da hidroxicloroquina tiveram um risco aumentado de apresentar problemas cardíacos.
Em outro estudo foi observado que pacientes graves com covid-19, não devem ser submetidos a utilização de alta dose de cloroquina como tratamento único ou em associação com azitromicina ou oseltamivir, devido a segurança farmacológica relacionada aos problemas cardíacos e a letalidade.
"Baseados nas evidências atuais que avaliaram a utilização da hidroxicloroquina para a terapêutica da COVID-19, a Sociedade Brasileira de Imunologia conclui que ainda é precoce a recomendação de uso deste medicamento na COVID-19, visto que diferentes estudos mostram não haver benefícios para os pacientes que utilizaram hidroxicloroquina", afirmou a SBI.
Os especialistas ressaltam que o medicamento contém efeitos "adversos graves que devem ser levados em consideração". "Desta forma, a SBI fortemente recomenda que sejam aguardados os resultados dos estudos randomizados multicêntricos em andamento, incluindo o estudo coordenado pela OMS [Organização Mundial da Saúde], para obter uma melhor conclusão quanto à real eficácia da hidroxicloroquina e suas associações para o tratamento da COVID-19".
A entidade ressalta ainda que, "até que tenhamos vacinas efetivas e melhores possibilidades terapêuticas comprovadas para o tratamento dessa doença, o isolamento social para conter a disseminação do SARS-CoV-2 ainda é a melhor alternativa nesse momento. Dados colhidos em vários países do mundo mostram que esta é a única medida efetiva para desacelerar as curvas de crescimento dessa infecção".
> Congresso cancela recesso parlamentar de julho para enfrentar pandemia
Em outro estudo, foram avaliados 1.376 pacientes com coronavírus. Nesse estudo os pacientes foram avaliados quanto a necessidade de intubação orotraqueal e óbito com duas frentes: com ou sem tratamento com hidroxicloroquina. "Esse estudo mostrou que a introdução do tratamento com hidroxicloroquina não foi associada com a diminuição ou aumento do risco de intubação ou óbito quando comparado com os pacientes que não receberam esse fármaco" aponta a Sociedade Brasileira de Imunologia.
A maioria dos pacientes dos estudos acima mencionados, já estavam em estado grave quando receberam esses fármacos. Por isso, recentemente, foram avaliados pacientes com covid-19 em estado moderado. Nesse estudo foram avaliados 150 pacientes em duas frentes: com ou sem tratamento com hidroxicloroquina.  O resultado foi que não houve diferença quanto à evolução dos pacientes que usaram ou não esse fármaco, porém foram observados vários efeitos colaterais.
Um outro estudo com 90 pacientes com covid-19, observou que os indivíduos em uso da hidroxicloroquina tiveram um risco aumentado de apresentar problemas cardíacos.
Em outro estudo foi observado que pacientes graves com covid-19, não devem ser submetidos a utilização de alta dose de cloroquina como tratamento único ou em associação com azitromicina ou oseltamivir, devido a segurança farmacológica relacionada aos problemas cardíacos e a letalidade.
"Baseados nas evidências atuais que avaliaram a utilização da hidroxicloroquina para a terapêutica da COVID-19, a Sociedade Brasileira de Imunologia conclui que ainda é precoce a recomendação de uso deste medicamento na COVID-19, visto que diferentes estudos mostram não haver benefícios para os pacientes que utilizaram hidroxicloroquina", afirmou a SBI.
Os especialistas ressaltam que o medicamento contém efeitos "adversos graves que devem ser levados em consideração". "Desta forma, a SBI fortemente recomenda que sejam aguardados os resultados dos estudos randomizados multicêntricos em andamento, incluindo o estudo coordenado pela OMS [Organização Mundial da Saúde], para obter uma melhor conclusão quanto à real eficácia da hidroxicloroquina e suas associações para o tratamento da COVID-19".
A entidade ressalta ainda que, "até que tenhamos vacinas efetivas e melhores possibilidades terapêuticas comprovadas para o tratamento dessa doença, o isolamento social para conter a disseminação do SARS-CoV-2 ainda é a melhor alternativa nesse momento. Dados colhidos em vários países do mundo mostram que esta é a única medida efetiva para desacelerar as curvas de crescimento dessa infecção".
> Congresso cancela recesso parlamentar de julho para enfrentar pandemia

Tags
Temas
SEGURANÇA PÚBLICA
Derrite assume relatoria de projeto que trata facções como terroristas
Câmara dos Deputados
Comissão debate isenção de registro para professor de educação física