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Bolsonaro decide demitir Alvim

Congresso em Foco

17/1/2020 | Atualizado às 12:41

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O presidente Jair Bolsonaro, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, e o secretário de Cultura, Roberto Alvim. [fotografo] Reprodução / Facebook / Jair Bolsonaro [/fotografo]

O presidente Jair Bolsonaro, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, e o secretário de Cultura, Roberto Alvim. [fotografo] Reprodução / Facebook / Jair Bolsonaro [/fotografo]
O presidente Jair Bolsonaro decidiu nesta sexta-feira (17) demitir Roberto Alvim do comando da secretaria nacional de Cultura do Ministério do Turismo. A informação foi confirmada pelo Congresso em Foco com dois auxiliares próximos do governo. O dramaturgo  é alvo de uma enxurrada de críticas após parafrasear um discurso nazista ao anunciar premiação na área cultural. > Citação nazista leva Maia a pedir cabeça de Alvim Alvim está no cargo há pouco mais de dois meses, desde o dia 7 de novembro. Antes dele, a secretaria era subordinada ao Ministério da Cidadania e ocupada por Ricardo Braga, que ficou dois meses no comando da área. Braga substituiu Henrique Pires que foi nomeado no início do governo de Jair Bolsonaro e ficou até agosto. Em mensagem divulgada em seu Facebook, Roberto Alvim disse que colocou o cargo a disposição de Bolsonaro. Leia  a íntegra da nota: Caros: ontem lançamos o maior projeto cultural do governo federal. Mas no meu pronunciamento, havia uma frase parecida com uma frase de um nazista. Não havia nenhuma menção ao nazismo na frase, e eu não sabia a origem dela. O discurso foi escrito a partir de várias ideias ligadas à arte nacionalista, que me foram trazidas por assessores. Se eu soubesse da origem da frase, jamais a teria dito. Tenho profundo repúdio a qualquer regime totalitário, e declaro minha absoluta repugnância ao regime nazista. Meu posicionamento cristão jamais teria qualquer relação com assassinos... Peço perdão à comunidade judaica, pela qual tenho profundo respeito. Do fundo do coração: perdão pelo meu erro involuntário. Mas, tendo em vista o imenso mal-estar causado por esse lamentável episódio, coloquei imediatamente meu cargo a disposição do Presidente Jair Bolsonaro, com o objetivo de protegê-lo . Dei minha vida por esse projeto de governo, e prossigo leal ao Presidente, e disposto a ajudá-lo no futuro na dignificação da Arte e da Cultura brasileiras. Entenda o caso Roberto Alvim usou trechos de um discurso do ministro de propaganda na Alemanha Nazista, Joseph Goebbels, para divulgar  na noite de quinta-feira (16) o novo programa do governo de Jair Bolsonaro para a Cultura, o Prêmio Nacional das Artes. Por isso, tornou-se alvo de uma enxurrada críticas nas redes sociais: os termos Alvim, Goebbels e Nazista estão nos assuntos mais comentados do Twitter na manhã desta sexta-feira (17). No vídeo de divulgação do Prêmio Nacional das Artes, que foi publicado pela própria Secretaria Especial da Cultura nas redes sociais na noite dessa quinta-feira (16), Alvim diz que a premiação vem para reconhecer que a arte brasileira da próxima década será heróica, nacional e imperativa. O discurso é semelhante às promessas de Goebbels no governo de Adolf Hitler. Compare os dois discursos: > Segundo o livro Goebbels: a Biography de Peter Longerich, Goebbels anunciou o seguinte para os diretores de teatro da Alemanha Nazista: "A arte alemã da próxima década será heroica, será ferreamente romântica, será objetiva e livre de sentimentalismo, será nacional com grande páthos e igualmente imperativa e vinculante, ou então não será nada". > Já no vídeo da Secretaria de Cultura brasileira, Alvim diz: "A arte brasileira da próxima década será heroica e será nacional. Será dotada de grande capacidade de envolvimento emocional e será igualmente imperativa, posto que profundamente vinculada às aspirações urgentes do nosso povo, ou então não será nada". > Oposição pede que PGR demita secretário da Cultura de Bolsonaro
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