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Eduardo Bolsonaro se retrata e nega volta do AI-5

Congresso em Foco

31/10/2019 | Atualizado às 19:51

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Eduardo Bolsonaro 
[fotografo] Sylvio Costa /Congresso em Foco [/fotografo]

Eduardo Bolsonaro [fotografo] Sylvio Costa /Congresso em Foco [/fotografo]
Criticado por todos os setores da sociedade civil por ter sugerido a volta do AI-5, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) foi à televisão aberta explicar a sua declaração. Em entrevista ao programa Datena, ele garantiu que nem ele nem o governo estudam o retorno do decreto que marcou a "época de chumbo" da ditadura militar brasileira e acusou a oposição de ter deturpado a sua fala. > "Ele é independente", diz Bolsonaro sobre fala de filho sobre AI-5 "Eu peço desculpa a quem porventura tenha entendido que eu estou estudando o retorno do AI-5 ou achou que o governo estuda qualquer maneira nesse sentido. Essa possibilidade não existe. É uma interpretação deturpada do que falei. Só citei o AI-5, não falei que ia voltar. Não existe retorno do AI-5", afirmou o deputado, depois de ser questionado pelo apresentador se ele estava ali se explicando para pedir desculpa pela declaração sobre o AI-5, como o seu pai, o presidente Jair Bolsonaro, sugeriu que fizesse. Dizendo que o filho era independente, Jair Bolsonaro lamentou a declaração de Eduardo Bolsonaro sobre o AI-5 ao falar com jornalistas e também em entrevista ao programa de Datena. "Quem quer que seja que fale em AI-5 está sonhando", afirmou. Logo depois, Eduardo Bolsonaro foi, então, confirmar que a volta da ditadura não estava em estudo pelo governo. Ele disse que foi eleito democraticamente e, por isso, não tem interesse no golpe. "Não é agora que vou radicalizar. Isso é desinteressante para mim. Mas certamente a oposição vai usar essa fala para me taxar de ditador", disse o deputado. O terceiro filho de Bolsonaro admitiu, por sua vez, que vê como terrorismo atos como os protestos que acontecem no Chile e no Uruguai - manifestações que, segundo ele, a esquerda quer trazer para o Brasil. Por isso, prometeu lutar para ampliar as penas de prisão impostas a atos como a depredação do patrimônio público. E ele prometeu fazer isso dentro do seu posto na Câmara dos Deputados. "Sou um deputado federal. O que posso fazer é por projeto de lei, impondo penas mais duras, por exemplo", afirmou. > Volta do AI-5 defendida por Eduardo Bolsonaro é inconstitucional, diz jurista Antes disso, contudo, o deputado publicou um vídeo no Twitter criticando as reações sobre a sua entrevista à apresentadora Leda Nagle, em que disse que o AI-5 poderia ser retomado no Brasil caso a esquerda radicalizasse. Ele disse que associar essa declaração à volta da ditadura era mais uma tentativa da esquerda de deixar a família Bolsonaro na defensiva e ainda acusou a esquerda de ter dado início à "luta armada" na década de 1960. "Quem ler o livro de Ustra vai ver o nome e o sobrenome dos atentados. Tem Lula, tem Dilma e tem Franklin Martins lá", atacou o deputado. No vídeo, Eduardo ainda volta a sugerir que a esquerda está querendo trazer protestos como o do Chile para o Brasil para derrubar o governo Bolsonaro. E garantiu: "nós não permitiremos isso". "O que a esquerda chama de protesto e estão querendo trazer para o Brasil é vandalismo, depredação. Chega a ser terrorismo, porque querem trazer instabilidade política para tirar um presidente que não é de esquerda. [...] A gente não quer isso, mas eles, como não aceitam o resultado da democracia e da eleição, estão sempre buscando a retomada do poder", ataca Eduardo. Veja o vídeo:

O QUE FOI O AI-5? Dilma, Lula, Franklin Martins, Marighella, Lamarca e outros trouxeram pânico e terror ao Brasil no final dos anos 1960 e início dos 70. Hoje a estratégia se repete no Chile e a esquerda brasileira está louca para trazer isso para o Brasil. pic.twitter.com/gRmaU7G2i2

- Eduardo Bolsonaro🇧🇷 (@BolsonaroSP) October 31, 2019
> Oposição vai pedir cassação de Eduardo Bolsonaro por defesa do AI-5
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