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Conversas interceptadas mostram preocupação de Lula em ser nomeado ministro

Congresso em Foco

8/9/2019 8:32

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Lula e o então vice-presidente Michel Temer
[fotografo] Ricardo Stuckert / Instituto Lula [/fotografo]

Lula e o então vice-presidente Michel Temer [fotografo] Ricardo Stuckert / Instituto Lula [/fotografo]
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se mostrou apreensivo a políticos e assessores próximos dias antes da tentativa da então presidente Dilma Rousseff de nomeá-lo ministro da Casa Civil em março de 2016. Reportagem publicada neste domingo (8) pelo jornal Folha de São Paulo em parceria com o site Intercept mostra conversas dos procuradores da Lava Jato no Paraná e o ex-juiz e atual ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, comentando o episódio. > STF adia julgamento e Lula segue fora da Casa Civil >Lula ministro e grampos geram protestos pelo país Os membros da Lava Jato souberam antecipadamente da movimentação para que Lula fosse nomeado ministro por conta do grampo telefônico ao celular de Dilma. Lula externou preocupação a sua assessora Clara Ant. "Diz que acabou de se foder. LILS diz que ficaram discutindo até meia-noite. LILS tem mais incerteza do que certeza. LILS diz que não tem como escapar 'dela'", declarou o agente que monitorava a escuta, se referindo a Lula pelas iniciais de seu nome completo. De acordo com a Folha de São e o Intercept, o petista manifestou o mesmo desconforto ao seu advogado Cristiano Zanin Martins, ao ex-ministro Franklin Martins (Secretaria de Comunicação), ao presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, e a dois jornalistas. Lula disse ao deputado José Guimarães (PT-CE), na época líder do governo na Câmara dos Deputados, que podia dialogar até com o então presidente da Câmara Eduardo Cunha (MDB-RJ), que se declarou oposição à Dilma  e articulava o impeachment da petista. Ao então vice-presidente Michel Temer (MDB), Lula falou que queria alterar sua relação com o Palácio do Planalto. O emedebista já havia se afastado após atritos com Dilma. "[Lula disse] Pede para preparar o uísque e o gelo", anotou o agente da PF, depois que eles [Lula e Temer] marcaram  reunião no dia seguinte. O ex-presidente também manifestou a Temer sua preocupação com as manifestações pró-impeachment. Uma multidão foram às ruas em São Paulo para demonstrar sua insatisfação com os políticos e seu apoio a Moro e à Lava Jato. "Ninguém ganhou com a manifestação de domingo", disse Lula a Temer, de acordo com o monitoramento  da PF. "Quem ganhou foi o combate à corrupção expressado na figura do MORO. Diz que esse combate à corrupção foi sempre um alimento para golpistas no mundo inteiro." "Quem ganhou foi a negação da política", disse o petista. "A classe política tem que se unir para recuperar o seu espaço". Em nota enviada ao jornal Folha de São Paulo, o Ministério da Justiça declarou: "o atual ministro teve conhecimento, à época, apenas dos diálogos selecionados pela autoridade policial e enviados à Justiça". "Cabe à autoridade policial fazer a seleção dos diálogos relevantes do ponto de vista criminal e probatório", consta na declaração. "Diálogos que não envolvam ilícitos não são usualmente selecionados." A Força Tarefa do Ministério Público Federal enviou posicionamento à Folha e disse que comunica a Procuradoria Geral da União interceptações  envolvendo pessoas com foro privilegiado. "Havendo áudio ou qualquer outra prova de conduta ilícita por parte de pessoas com prerrogativa de foro, a Procuradoria-Geral da República ou outra autoridade competente é comunicada, sem exceção". "Não havendo indícios de crimes, os áudios são posteriormente descartados, conforme previsto na legislação, com a participação da defesa dos investigados", diz trecho da nota. "Neste contexto pode ter havido a captação fortuita de diálogos de eventuais outras pessoas não investigadas". > Dallagnol rejeita convite da Câmara para explicar conversas com Moro > Moro finge amnésia, afirma Greenwald ao Senado
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