Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Prisão de Temer deve dificultar aprovação da reforma da Previdência. ...

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Prisão de Temer deve dificultar aprovação da reforma da Previdência. Veja outros desdobramentos possíveis do fato

Congresso em Foco

21/3/2019 | Atualizado 10/11/2020 às 11:29

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

Temer é conduzido por agentes da Polícia Federal após ser preso[fotografo]Reprodução[/fotografo]

Temer é conduzido por agentes da Polícia Federal após ser preso[fotografo]Reprodução[/fotografo]
Ainda sob o impacto da notícia, políticos e advogados reagiram com perplexidade à prisão do ex-presidente Temer e do ex-ministro Moreira Franco. Cristaliza-se entre vários parlamentares federais, das mais diversas correntes, a ideia de que se trata, mais do que a decisão isolada de um juiz, da demonstração definitiva de que a Operação Lava Jato se transformou numa orquestração política. Uma plataforma de lançamento de petardos que retirou definitivamente da disputa eleitoral o político mais popular do Brasil, o ex-presidente Lula; levou o principal juiz do caso, Sergio Moro, ao cargo de ministro da Justiça; garantiu vida fácil e milionária a delatores frequentemente bem mais bandidos do que os delatados; e que ainda poderia alavancar a carreira política de outras personalidades - incluindo o juiz Marcelo Bretas, autor da decisão desta quinta-feira (21) - que ganharam fama no rastro do que surgiu inicialmente como promessa de moralização da política brasileira. Não se trata de discutir se Temer, Moreira e outros acusados da Lava Jato são culpados ou não, mas se estão sendo cumpridas as regras do Estado Democrático de Direito. Os petistas passaram muito tempo isolados na defesa da tese de que tais regras têm sido pisoteadas. [caption id="attachment_380344" align="alignleft" width="491"] "Prisão desvia-se do padrão das decisões técnicas que conhecemos", diz Favetti. Foto: Divulgação[/caption] "Juristas e muitas pessoas que sempre foram até aqui simpáticas à Lava Jato começam a questionar o rumo que ela tem tomado", disse ao Congresso em Foco o advogado e analista político Rafael Favetti. "Essa prisão desvia-se do padrão das decisões técnicas que conhecemos. Falta um dos principais requisitos da prisão preventiva, que é a contemporaneidade. Quando você prende alguém de forma preventiva, é justamente e por causa de alguma cautela. E não se vê na decisão do juiz Marcelo Bretas essa contemporaneidade, o que deixa os juristas atordoados", completa ele. Por isso, advogados criminalistas acreditam que Temer e Moreira serão soltos rapidamente. Se a decisão for revertida pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), os danos políticos poderão ser menores. Se vier do Supremo Tribunal Federal, pode submeter a um desprestígio ainda maior o STF, que é acusado abertamente nas redes sociais, sobretudo por cidadãos alinhados com o presidente Jair Bolsonaro, de ser conivente com a corrupção e com os poderosos. Registre-se que, de fato, arquivamentos e prescrições sem julgamento são mesmo a tônica do comportamento do Supremo em relação a denúncias de crimes que lá chegam para sua avaliação. Até o mensalão, quando políticos do PT ou a ele aliados foram presos, a suprema corte brasileira não tinha botado nenhum poderoso na cadeia. Quanto mais se ampliam, no espectro partidário, as vítimas da Lava Jato, maior o temor entre os políticos de que também eles podem dela se tornar alvo. Daí a sensação generalizada, entre fontes ouvidas nas últimas horas pelo Congresso em Foco, de que diminuem as chances de aprovação da reforma da Previdência. Outro possível desdobramento da prisão de Temer e Moreira é a melhora da popularidade do presidente Jair Bolsonaro, que se encontra em queda livre, ainda que à custa da piora do relacionamento entre governo e Congresso. Também especula-se que outros peixes grandes da política nacional - a ex-presidente petista Dilma Rousseff, o ex-senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) e o deputado Aécio Neves (PSDB-MG) são alguns nomes lembrados - podem ser atingidos por novas ações de impacto da Lava Jato. O que, por outro lado, levaria dentro do Legislativo ao aumento da pressão para formar a CPI da Toga.
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

Lula Dilma Rousseff democracia Sylvio Costa Aécio Neves reforma da previdência Jair Bolsonaro Michel Temer moreira franco aloysio nunes operação lava-jato Sérgio Moro Marcelo Bretas Rafael Favetti

Temas

Corrupção Justiça Congresso

LEIA MAIS

Segurança

Senado atualiza Política Nacional de Defesa

SEGURANÇA PÚBLICA

Câmara aprova aumento de pena para crimes com armas de uso restrito

Improbidade Online

Comissão aprova projeto que tipifica improbidade em publicações online

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

INTERROGATÓRIO

Bolsonaro chama Moraes para ser vice em 2026, que nega: "Eu declino"

2

8 DE JANEIRO

Bolsonaro: manifestantes acampados no QG do Exército eram "malucos"

3

INTERROGATÓRIO NO STF

Citado por Fux, Bebianno alertou em 2019 que Bolsonaro tentaria golpe

4

ORÇAMENTO

Nova decisão sobre emendas inflama Congresso e ameaça decreto do IOF

5

CÂMARA DOS DEPUTADOS

Haddad acusa deputados de "molecagem" e sessão na Câmara vira tumulto

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES