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Brasil discute com os Estados Unidos e outros países latino-americanos futuro da Venezuela

Congresso em Foco

25/2/2019 | Atualizado às 9:10

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O vice-presidente Hamilton Mourão e o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, participam nesta segunda-feira (25) de reunião do chamado Grupo de Lima, em Bogotá, na Colômbia, para discutir o futuro da Venezuela. O vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, também participará do encontro, assim como o autodeclarado presidente interino venezuelano, Juan Guaidó. Pence deve propor aos representantes dos demais países presentes a adoção de novas sanções ao presidente venezuelano, Nicolás Maduro, que fechou as fronteiras do país com o Brasil e a Colômbia para impedir a passagem de doações internacionais feitas a pedido de Guaidó. Maduro alega que não vai aceitar interferência externa na política da Venezuela. "Expressar solidariedade com os líderes regionais pela liberdade e contra Maduro. Encontro com o presidente colombiano Ivan Duque e o único presidente legítimo da Venezuela, Juan Guaidó. É hora de uma Venezuela livre e democrática", escreveu Pence em sua conta no Twitter. Disputa na fronteira O conflito nas fronteiras com o Brasil e a Colômbia se acirraram nesse fim de semana, com o registro de várias mortes e dezenas de feridos, além de deserção de militares. Dois caminhões com mantimentos enviados pelo Brasil pararam em Pacaraima (RR) e tiveram sua passagem impedida pelo bloqueio militar. Em nota divulgada ontem, o Itamaraty elevou o tom dos ataques a Maduro, a quem chamou de ditador, criminoso e ilegítimo. "O Brasil apela à comunidade internacional, sobretudo aos países que ainda não reconheceram o presidente encarregado Juan Guaidó, a somarem-se ao esforço de libertação da Venezuela, reconhecendo o governo legítimo de Guaidó e exigindo que cesse a violência das forças do regime contra sua própria população", defendeu o Ministério das Relações Exteriores.

>> Brasil chama Maduro de criminoso e ilegítimo e pede reconhecimento internacional a Guaidó

O chanceler da Venezuela, Jorge Arreaza, acusou o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, de estar "desesperado para fabricar um pretexto para a guerra". Pelo Twitter, o venezuelano disse que a "falsa operação" para levar ajuda humanitária ao país "se saiu mal". "Se quer encontrar aqueles que queimaram o caminhão com falsa ajuda humanitária, que busquem entre seus assalariados", disse Arreaza a Pompeo. Comissão externa O Congresso Nacional deve criar uma comissão externa para que parlamentares viajem até a fronteira entre os dois países e busquem interlocutores de Maduro e Guaidó para discutir uma saída pacífica. A bancada de Roraima, estado que mais sofre com a crise política no país vizinho, tenta marcar uma audiência com o presidente Jair Bolsonaro. Em entrevista ao Congresso em Foco, o senador Telmário Mota (Pros-RR) criticou a posição do governo brasileiro. Para ele, o Brasil virou "fantoche" nas mãos do governo Donald Trump e joga "gasolina na fogueira" ao insistir no envio de doações à Venezuela. "Sou a favor de uma ajuda humanitária, mas sem cores partidárias e ideológicas que estão sendo usadas. Brasil e Colômbia são fantoches nas mãos dos Estados Unidos. A única saída que vejo é a realização de nova eleição presidencial na Venezuela", defende Telmário. "O Brasil não tem nada a ver com a política geopolítica dos Estados Unidos", acrescenta.

>> Brasil joga gasolina em fogueira na Venezuela e pode trazer derramamento de sangue, diz senador por Roraima

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