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Governo reconhece representante diplomática indicada por líder da oposição a Maduro

Congresso em Foco

11/2/2019 | Atualizado às 17:30

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Maria Teresa e Ernesto Araújo já haviam se encontrado na embaixada brasileira em Washington, na semana passada[fotografo]Reprodução / Twitter[/fotografo]

Maria Teresa e Ernesto Araújo já haviam se encontrado na embaixada brasileira em Washington, na semana passada[fotografo]Reprodução / Twitter[/fotografo]
O governo Bolsonaro reconheceu nesta segunda-feira (11), com representante diplomática da Venezuela no Brasil, a advogada e professora Maria Teresa Belandria. Em mais um capítulo da grave e multifacetada crise que abala o país vizinho, a  venezuelana foi indicada para a função pelo autoproclamado presidente da Venezuela, Juan Guaidó, o líder da oposição ao presidente de fato, Nicolás Maduro. A embaixada da Venezuela em Brasilia estava sem comando desde dezembro de 2017, quando Maduro determinou a expulsão do então embaixador brasileiro naquele país, Ruy Pereira, declarado "persona non grata" pela Assembleia Nacional Constituinte venezuelana. Maria Teresa estava acompanhada pelo coordenador de ajuda humanitária designado por Guaidó, Lester Toledo, na solenidade que marcou o reconhecimento oficial no Palácio do Itamaraty, na capital federal.

O Ministro @ernestofaraujo reuniu-se hoje no @ItamaratyGovBr c/ María Teresa Belandria, representante para o Brasil designada pelo presidente encarregado da Venezuela, @jguaido, para discutir a ajuda humanitária para a população venezuelana. pic.twitter.com/zaGGyYHGu0

- Itamaraty Brasil🇧🇷 (@ItamaratyGovBr) 11 de fevereiro de 2019
  A embaixadora reconhecida falou à imprensa ao final da cerimônia e disse que as credenciais recebidas não são mero apoio político. "Estamos avançando rapidamente não só para uma relação política plena, mas também como uma relação fundamental para uma ajuda humanitária", declarou. Em grave crise política que se desenrola há meses, a Venezuela enfrenta embargos norte-americanos e vê sua economia enfraquecer sem solução à vista. Confrontos entre oposicionistas e apoiadores de Maduro, que conta com o apoio das forças armadas venezuelanas, passaram a ser constantes, de modo que a situação se desdobrou em êxodo. Nos últimos meses, centenas de milhares de cidadãos venezuelanos migraram para países vizinhos - no Brasil, Roraima é a principal porta de entrada. Além do governo brasileiro, Guaidó conta com o apoio de países Estados Unidos, Canadá e a maioria dos países europeus (são mais de 40 países apoiando o líder oposicionista). Mas, por outro lado, ele não é reconhecido por duas das mais poderosas nações, China e Rússia, que se alinham estratégica e ideologicamente a Maduro. Países como México, Cuba e Irã também apoiam o sucessor do líder bolivariano Hugo Chávez (1954-2013), em um grupo que reúne cerca de 15 países.

Ministro Ernesto Araújo ha recibido hoy, en la Embajada de #Brasil en Washington, María Teresa Belandria, representante para 🇧🇷 designada por el presidente encargado de #Venezuela, Juan Guaidó. @ernestofaraujo @jguaido @BrazilinUSA pic.twitter.com/0ltbcfmda0

- Itamaraty Brasil🇧🇷 (@Itamaraty_ES) 6 de fevereiro de 2019
  Alinhamento Depois da eleição de Jair Bolsonaro, o Brasil acirrou ainda mais a rejeição a Maduro em relação à gestão anterior. O atual chanceler brasileiro, Ernesto Araújo, tem posição político-ideológica de extrema direita e colocou o Ministério das Relações Exteriores em pleno alinhamento com a política externa do presidente norte-americano Donald Trump. Ernesto e Maria Teresa já haviam se encontrado,em 6 de fevereiro, na embaixada brasileira em Washington (EUA). Depois do impeachment de Dilma Rousseff (PT) e, consequentemente, da ascensão de Michel Temer (MDB) e seu aliados ao poder, o ex-senador tucano Aloysio Nunes Ferreira transformou o antichavismo em política de Estado em sua passagem pelo Ministério das Relações Exteriores - foi na gestão de Aloysio que o Brasil passou a defender a expulsão da Venezuela do Mercosul, processo que ganhou força no governo Bolsonaro. Maduro está no poder desde abril de 2013, depois da morte de Hugo Chávez.  

> Oposição ataca Bolsonaro por reconhecer Guaidó na Venezuela

> Criticada, Gleisi diz que não ir à posse de Maduro seria "covardia"

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Bolsonaro EUA Hugo Chávez Venezuela Nicolás Maduro Maduro trump Donald Trump governo Bolsonaro

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