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Congresso em Foco
19/11/2018 | Atualizado às 11:16
Documentos assinados por Tereza foram entregues em delação de executivos da JBS, dos irmãos Wesley e Joesley Batista. Foto: Divulgação[/caption]
De acordo com Tereza, não havia incentivo fiscal para a empresa quando sua família assinou contrato para engorda de bois com a JBS, em 2009. Ela contou que o grupo recebeu o incentivo fiscal de Mato Grosso do Sul para uma operação da Seara, indústria de aves que comprou em 2013.
"Não havia concessão à JBS a esta época. Muito depois, a JBS comprou a empresa Seara quando teve uma crise profunda, uma crise econômica no país, e a Seara foi vendida à JBS, e foi concedido pelo governo do estado, da qual eu era secretaria, um benefício fiscal à empresa, assim como a várias outras que se instalaram no estado. Que, aliás, era uma política da época e é ainda hoje, de se dar benefícios a empresas que se instalaram no estado. E foi dado um benefício normal", declarou.
Ela também disse não ter sido a responsável pela concessão do incentivo. "Quem dava o benefício era o governo, a minha pasta recebia o pedido das empresas e isso era encaminhado a um conselho, em que faziam parte a minha pasta, a Secretaria de Fazenda, a governadoria e a parte jurídica", ressaltou a futura ministra.
Doação de campanha
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O presidente eleito Jair Bolsonaro fala à imprensa durante o evento Grand Slam de Jiu-Jitsu na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.Foto Tomaz Silva/Agência Brasil[/caption]
A presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária também negou ter recebido doação direta da empresa para sua campanha eleitoral. O dinheiro, segundo ela, foi repassado pelo partido. "Eu tenho uma vida profissional e empresarial que não começou em 2009, era muito antes, trabalhei antes, saí, depois voltei. O que aconteceu foi que minha mãe veio a falecer e eu fui inventariante. Tive que assumir o lado pessoal da empresa e como secretária tive que continuar fazendo as coisas", declarou.
Ela vai se encontrar nesta terça-feira (20) com o presidente eleito, Jair Bolsonaro, que ontem saiu em defesa da futura auxiliar. "Eu também sou réu no Supremo. Tenho que renunciar? Ela já foi julgada? É apenas um processo representado, [assim] como já fui representado umas 30 vezes na Câmara e não colou nenhuma", afirmou Bolsonaro ao deixar a Arena Carioca 1, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, depois de acompanhar as finais do evento de Jiu-Jitsu Abu Dhabi Grand Slam Rio.
Bolsonaro sai em defesa de Tereza Cristina: ela tem nossa confiança
Delação premiada Em nota divulgada pela FPA nesta manhã, Tereza voltou a defender a regularidade do incentivo fiscal e a negar qualquer irregularidade em sua relação com a JBS. Segundo a Folha de S.Paulo, o nome da deputada aparece em documentos entregues por delatores da JBS em agosto de 2017 como complemento ao acordo de delação premiada fechada em maio entre os executivos da empresa com a Procuradoria-Geral da República (PGR) e homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A política de incentivos fiscais do governo estadual está no centro da delação premiada fechada pela JBS com a PGR no ano passado no capítulo que tratou da corrupção em Mato Grosso do Sul. Veja a íntegra da nota da FPA: "A deputada federal Tereza Cristina (DEM-MS) traz esclarecimento sobre a matéria intitulada "Parceira da JBS, ministra deu incentivos fiscais à empresa em MS", do jornal Folha de São Paulo, deste domingo (18):Tags
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