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Congresso em Foco
31/10/2018 | Atualizado às 8:56
Braço-direito de Bolsonaro, Gustavo Bebbiano nega desavença com Bivar no comando de campanha: "Atrito zero" - Foto: Divulgação[/caption]
Segundo o Estadão, naquele mês Bivar já trabalhava para afastar os então dirigentes do partido dos respectivos postos. Membros da campanha atuaram para esfriar os ânimos e pediam que, para evitar desgaste, a medida só fosse posta em campo depois das eleições. Bebianno disse à época que tudo não passava de "fake news". "Atrito zero", jurou.
"Cabe a Bebianno os méritos pela eleição de Bolsonaro", devolveu Bivar em entrevista à Rádio Jornal, de Pernambuco nesta semana.
Ontem (terça, 30), Bivar foi a público negar rumores de desentendimento agora com o próprio presidente eleito. "Bolsonaro me respeita, mas não sou amigo dele. São duas coisas diferentes. A gente tem um relacionamento de formalidade, mas minha relação com ele não está estremecida e em nenhum momento esteve. Pelo contrário, há um alinhamento de ideias muito forte", garantiu o deputado eleito, que hoje (quarta, 31) se submeterá a uma cirurgia leve que imporá resguardo de cinco dias.
Ameaça às liberdades
Bivar comentou também o teor da entrevista que Bolsonaro concedeu ao Jornal Nacional (TV Globo), quando fez fortes críticas à Folha de S.Paulo. Às vésperas do segundo turno, o jornal publicou reportagem sobre uma indústria de mensagens via WhatsApp disparadas em massa contra o PT e bancada por empresários apoiadores de Bolsonaro ("O jornal se acabou por si só", disse).
"O que Bolsonaro falou é que o jornal Folha de S.Paulo fez algumas matérias extremamente infelizes. Ele apenas disse que, no que depender do governo federal, a Folha de S.Paulo não teria a simpatia porque não está transmitindo as notícias verdadeiras. Ele faz esses comentários não só como presidente, mas também como um brasileiro qualquer", contemporizou.
"Mas isso não atrapalha em nada o relacionamento, e nem a abertura e nem a independência completa, total da imprensa brasileira", acrescentou Bivar.
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O dirigente minimiza também os rumores constantes sobre a ameaça de retorno à ditadura - ou mesmo de autogolpe, nas palavras do próprio vice eleito, general Hamilton Mourão (PRTB) - com a ascensão de Bolsonaro ao Planalto. Para o presidente do PSL, questões como o elogio de Bolsonaro ao torturador Carlos Alberto Brilhante Ustra, morto em outubro de 2015, não passam de retórica. "O PSL é totalmente contrário a qualquer arbitrariedade. E nem é pensamento do nosso presidente tomar qualquer medida arbitrária. Tudo será repousado em cima da lei, é assim que ele [Bolsonaro] vai se alinhar. Não tenha dúvida disso", arrematou.>> Paulo Guedes desautoriza futuro chefe da Casa Civil a falar de economia
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