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Congresso em Foco
16/8/2009 20:42
Thomaz Pires
As maiores expectativas nesta semana no Congresso Nacional estarão depositadas na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado, que realiza na terça-feira (18) audiência pública com a ex-secretária da Receita Federal, Lina Vieira. Ela deverá esclarecer as declarações de que teria participado de reunião com a ministra chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, no fim de 2008.
Pela denúncia, Dilma teria pedido no encontro reservado que as auditorias do fisco nas empresas de Fernando Sarney, neto do presidente da Casa, fossem encerradas rapidamente. Dilma nega o encontro e qualquer pedido nesse sentido. Além disso, mantém a posição de que cabe à ex-secretária da Receita provar que houve o encontro. Lina, no entanto, promete apresentar aos senadores provas contundentes que confirmem a revelação, feitas há uma semana em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo.
Os senadores da oposição pretendem fazer uma investida nos bastidores para garantir a convocação da ministra Dilma a dar explicações sobre o possível encontro. A estratégia da bancada do PSDB e DEM será esperar o depoimento da ex-secretária na CCJ para formalizarem a convocação. Mas os oposicionistas reconhecem não possuir maioria para aprovar a acareação. Com isso, deverão tentar aprovar a proposta em uma das comissões permanentes da Casa onde a base governista está enfraquecida, como na CPI da Petrobras.
A bancada governista, por sua vez, já sinalizou que fará o possível para barrar a convocação de Dilma Roussef: "Não faz sentido algum a ministra de Estado com a ex-secretária, sendo que a ministra já disse sua posição e já disse a verdade", argumentou o senador Gim Argello, conselheiro direto da ministra Dilma.
Na última quinta-feira (13), foi encaminhado ao gabinete de segurança institucional da presidência da República um pedido de registros das pessoas que entraram e saíram do Palácio do Planalto em novembro e dezembro de 2008. A idéia é para confirmarem se consta o nome de Lina Vieira. O gabinete, no entanto, informou apenas que não vai divulgar nenhum dado para preservar a privacidade dos visitantes e das autoridades.
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