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Delator descreve "delivery de propina" a Fenando Collor

No depoimento, Rafael Angulo Lopez afirma que Collor não tocou no dinheiro, e pediu que a quantia fosse deixada na antessala do apartamento

Congresso em Foco

25/7/2018 9:24

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Fernando Collor é senador pelo Pros [fotografo] Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil [/fotografo]

Fernando Collor é senador pelo Pros [fotografo] Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil [/fotografo]
O delator Rafael Ângulo Lopez, relatou em depoimento uma entrega de R$ 60 mil originários de propina ao senador Fernando Collor (PTC-AL). Segundo o jornal O Globo, Ângulo afirmou ter levado o dinheiro amarrado nas pernas até o apartamento do senador. Collor é réu em uma ação penal no Supremo Tribunal Federal, por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e participar de organização criminosa. A ação é ligada à Lava Jato. O pré-candidato à Presidência da República é acusado de receber cerca de R$ 30 milhões em propina, entre 2010 e 2014, por contratos da BR Distribuidora. No depoimento, o delator afirma que Collor não tocou no dinheiro, e pediu que a quantia fosse deixada na antessala de um apartamento em São Paulo, no bairro da Bela Vista. "Ele não pôs a mão no dinheiro, mas pediu para deixar nessa mesa. Eu disse para ele: "trouxe 60, o senhor sabe?" E ele respondeu. "Sei". Eu deixei ali, acabei me despedindo, ele me acompanhou até a porta e eu desci", afirmou no depoimento Ângulo Lopez, que também afirmou que os R$ 60 mil estavam em notas de R$ 100 e que não sabia que o "senhor Fernando" a quem entregaria a propina era Fernando Collor. O sistema de entrega de dinheiro de propina em casa foi criado pelo doleiro Alberto Youssef. O delator também detalhou como eram feitos depósitos de propina, inclusive a Collor, para evitar chamar a atenção das autoridades. Para Collor, um depósito de R$ 20 mil, relata ele, foi feito em caixa eletrônico e fracionado em três, um de R$ 8 mil, outro de R$ 9 mil e outro de R$ 3 mil. Também são réus na denúncia aceita no ano passado o ex-ministro do governo Collor Pedro Paulo Bergasmaschi de Leoni Ramos, apontado como operador do ex-presidente em diversos negócios; e Luís Pereira Duarte de Amorim, diretor da Gazeta de Alagoas e suposto "testa de ferro" do senador alagoano. Leia a íntegra da reportagem de O Globo
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Fernando Collor propina Alberto Youssef Lava-Jato Rafael Angulo Lopez

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