Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
domingo, 1 de junho de 2025
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. O desastre da reforma trabalhista
[Erro-Front-CONG-API]: Erro ao chamar a api CMS_NOVO.

{ "datacode": "BANNER", "exhibitionresource": "NOTICIA_LEITURA", "assettype": "NO", "articlekey": 28075, "showDelay": true, "context": "{\"positioncode\":\"Leitura_Noticias_cima\",\"assettype\":\"NO\",\"articlekey\":28075}" }

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

O desastre da reforma trabalhista

Congresso em Foco

18/4/2018 | Atualizado às 11:16

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

Reforma trabalhista enfrentou oposição durante sua tramitação no Congresso[fotografo]ABr[/fotografo]

Reforma trabalhista enfrentou oposição durante sua tramitação no Congresso[fotografo]ABr[/fotografo]
Murilo Pinheiro* As ações trabalhistas caíram, em média, 50% no país, desde 11 de novembro de 2017. Não há o que comemorar. É apenas o resultado da dificuldade do acesso dos trabalhadores à Justiça, após a reforma trabalhista introduzida pela Lei 13.467/2017.  Outros números denunciam a ineficácia da medida. O desemprego foi de 11,8%, em dezembro do ano passado, para 12,2%, em fevereiro. Em 2015, a taxa era de 8,5%, no mesmo período. A informalidade também cresceu e segue como a tendência no mercado de trabalho, com quase 3 milhões de brasileiros, entre autônomos e informais, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Além dos efeitos colaterais, as fragilidades da lei também dão sinais. No Supremo Tribunal Federal (STF), 20 ações questionam a constitucionalidade da reforma trabalhista. O cenário de incertezas permanece e o Brasil não avança nas principais pautas, relacionadas à geração de emprego e à distribuição de renda. A judicialização das propostas do novo regime não é novidade para o movimento sindical, que já previa e reverberava os danos referendados pelas mudanças em mais de 100 pontos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Já o discurso governamental acerca da geração de emprego não se confirma e a onda prevista para o mercado, na verdade, é de precarização dos postos de trabalho.
<<Leia também: Reforma trabalhista: vale a Lei ou o Direito?
Na contramão do direito, a reforma tenta afastar os sindicatos de suas bases gerando ainda maior desproteção ao trabalhador. Ao introduzir a necessidade de autorização prévia e expressa à contribuição sindical, sem esclarecer como essa deve se dar e deixando margem de dúvida à legitimidade das assembleias, a legislação também cria embaraços ao custeio sindical, o que, ao final, prejudica o trabalhador cuja defesa pode ficar comprometida. Ao promover a subtração de recursos dos sindicatos, necessários para a manutenção de suas estruturas, a maior perda será da classe trabalhadora, que poderá, entre outros riscos, ficar desassistida judicialmente. Ao obrigar o trabalhador a arcar com as despesas de perícias necessárias a processos trabalhistas, além dos honorários em caso de perda na ação, a reforma trabalhista cria obstáculos econômicos e gera um clima de medo entre os trabalhadores, que receiam ser penalizados por buscar seus direitos. [caption id="attachment_304738" align="alignright" width="300" caption=""Após cinco meses de vigência da reforma trabalhista, a medida já se mostrou desastrosa""][fotografo]Agência Brasil[/fotografo][/caption]As várias possibilidades de prevalência do negociado sobre o legislado aumentam a vulnerabilidade do trabalhador, ainda mais aguda em período de crise econômica e desemprego. A reforma traz a ameaça iminente da precarização das condições de trabalho em diversas frentes de atuação do profissional. Após cinco meses de vigência da reforma trabalhista, a medida já se mostrou desastrosa. O fortalecimento dos sindicatos será a melhor estratégia para garantir o retorno da segurança jurídica nas relações trabalhistas. Os profissionais precisam estar integrados às ações promovidas por suas entidades e cobrar atuação pela manutenção e recuperação de direitos. A ideia de crescimento não pode prescindir da garantia do trabalho decente. Ambos devem caminhar juntos: profissionais capacitados e valorizados são a chave para o crescimento do país. A Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), ao representar 500 mil engenheiros, reafirma sua missão, constituída há 54 anos, de lutar pelos direitos da categoria. É nesse sentido que temos nos articulado para evitar que os engenheiros sejam submetidos a situações precarizantes como trabalho intermitente, pejotização ou exclusão na negociação coletiva. Somos parceiros dos trabalhadores, dos brasileiros, da sociedade. Queremos continuar atuando junto por condições de trabalho justas e um país melhor. Murilo Pinheiro é presidente da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE)
<< Reforma trabalhista: saiba o que muda e quais profissões serão afetadas
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

pictures desemprego Justiça do Trabalho reforma trabalhista Fórum sindicatos Federação Nacional dos Engenheiros precarização crise brasileira condições de trabalho ações trabalhistas mudanças na CLT Lei 13.467/2017 subtração de recursos

Temas

Reportagem

LEIA MAIS

ECONOMIA

Desemprego recua para 6,6% no trimestre encerrado em abril

LEGISLAÇÃO TRABALHISTA

Câmara vota revogação de pontos da CLT em meio a polêmica

ECONOMIA

Desemprego fecha primeiro trimestre de 2025 em 7%

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

Câmara

Nikolas diz que notícias sobre prisão de primo tentam desgastar imagem

2

PEC DO FIM DA REELEIÇÃO

Senado deve aumentar o mandato de senador de 8 para 10 anos

3

SERVIÇO PÚBLICO

Reforma administrativa não mudará estabilidade de servidor, diz Dweck

4

PSB

João Campos é eleito presidente do PSB; veja reações nas redes

5

Câmara dos Deputados

Saiba o que muda com projeto que propõe toxicológico na primeira CNH

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES