Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. "Bolsonaro é uma farsa e é bandido", diz Boulos em entrevista ao ...

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

"Bolsonaro é uma farsa e é bandido", diz Boulos em entrevista ao Congresso em Foco

Congresso em Foco

21/3/2018 | Atualizado 26/10/2018 às 10:57

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
[caption id="attachment_328327" align="aligncenter" width="590" caption="A declaração foi feita durante entrevista ao vivo, que o Congresso em Foco transmitiu nesta quarta-feira pelo Twitter"][fotografo]Reprodução[/fotografo][/caption]  O pré-candidato do Psol à Presidência, Guilherme Boulos, disparou contra o pré-candidato do PSL, o deputado Jair Bolsonaro (RJ). Em entrevista exclusiva ao Congresso em Foco, transmitida ao vivo pelo Twitter, Boulos chamou Bolsonaro de "bandido", "criminoso" e "farsante". Disse, ainda, que se a justiça fosse feita no Brasil, o parlamentar não seria candidato ao Planalto, mas estaria preso. "Primeiro temos de caracterizar quem é Jair Bolsonaro. Jair Bolsonaro é um bandido, um criminoso. Não trato Jair Bolsonaro como um concorrente, que vamos ali fazer a disputa eleitoral. É um bandido, representa a barbárie. Comete crimes de fato", declarou. O líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) citou a condenação de Bolsonaro por apologia ao estupro, no Superior Tribunal de Justiça (STJ), por ofensas à deputada Maria do Rosário (PT-RS) e por danos morais por causa de declarações contra quilombolas. O Congresso em Foco procurou o deputado para comentar as declarações de Boulos, mas ele não retornou o contato até o momento. Segundo sua assessoria, ele leu a entrevista, mas avalia se responderá ou não. Veja o trecho da entrevista em vídeo: Boulos também contestou o discurso do pré-candidato do PSL de que não faz parte da política tradicional. "Ainda vende o peixe de que é uma coisa nova, de que está contra toda essa política que está aí. O cara é deputado há 30 anos, boa parte deles no partido de Paulo Maluf (PP), já passou por nove partidos", criticou. Para ele, Bolsonaro tem de ser tratado como é. "Bolsonaro é uma farsa e é um bandido. É assim que ele tem de ser tratado. É assim que ele merece ser enfrentado no processo político. Ele representa um projeto de barbárie contra a civilização, barbárie contra a democracia. É preciso demarcar isso muito claramente quando se tratar do Bolsonaro." Boulos atribui os elevados índices de intenção de voto obtidos pelo deputado nas pesquisas ao momento de desesperança e descrédito nas instituições que o país vive. "É muito compreensível que as pessoas estejam descrentes, desiludidas, de fato há um problema de representatividade. Essa forma de fazer política não representa as maiorias. Representa o 1% [da população]. O problema é que isso está levando a uma falta de perspectiva de futuro. Aí que o Bolsonaro entra com discurso de que vai botar ordem na casa, vai acabar com a bandalheira. Num momento de fragilidade da sociedade esse discurso tem apelo", avaliou. "Bolsonaro é um farsante, vende um peixe podre. Além de ser um cara criminoso que, se justiça fosse feita no Brasil, não era candidato a presidente. Ele estava preso", acrescentou. Boulos também classificou como uma "injustiça" a condenação do ex-presidente Lula pela Justiça Federal e disse que está disposto a ir às ruas, caso o petista seja preso, para protestar. Segundo ele, o julgamento do ex-presidente, em tempo recorde, teve o claro objetivo de tirá-lo da disputa eleitoral. Venezuela Em outro trecho da entrevista, Boulos esboçou sua posição em relação à política externa. Afirmou que, se eleito, vai defender o pleno reconhecimento da Palestina, mas se esquivou sobre um eventual rompimento com Israel. Assunto, segundo ele, para ser discutido posteriormente. O líder do MTST também rebateu o argumento de que a Venezuela vive um regime exceção. Boulos afirmou que não cabe ao Brasil interferir nos assuntos internos do país vizinho e sugeriu que os venezuelanos vivem hoje em um regime mais democrático do que o brasileiro por terem um presidente eleito em seu comando. "Não estou legitimando nada. Mas, ao menos, Maduro foi eleito. O presidente do Brasil não foi eleito pelo voto popular. Não podemos discutir quintal alheio sem olhar o nosso quintal. A Venezuela tem problemas graves, que têm a ver com o tema do petróleo", declarou. Veja o trecho em vídeo: Impeachment ou golpe? Nesta parte da entrevista, o líder do MTST explica qual é o seu posicionamento ideológico e defende a tese de que o impeachment foi um golpe parlamentar. "Hoje defender a Constituição virou coisa de quem é de esquerda. A Constituição está sendo dilapidada por um governo ilegítimo e um Congresso em sua grande maioria sob suspeita e desmoralizado." Boulos se equivocou ao dizer que o ex-presidente Fernando Collor não sofreu impeachment e deixou a Presidência porque renunciou ao mandato. Segundo ele, apenas a Câmara aprovou o impedimento de Collor. O ex-presidente, de fato, renunciou. Mas o seu processo foi concluído pelo Senado. Para o pré-candidato, Dilma não cometeu crime de responsabilidade, ao contrário de Collor. Veja o trecho em vídeo: Derrubada da reforma trabalhista Nesta parte da entrevista, o pré-candidato do Psol conta que as prioridades de seu eventual mandato está a realização de um referendo para consultar a população sobre as principais medidas tomadas pelo governo Temer, como as reformas trabalhista e do ensino médio e a fixação de um teto constitucional para as despesas públicas. Ele falou sobre suas propostas para a educação e por que, mesmo nascido em uma família de classe média, filho de médicos professores da Universidade de São Paulo (USP), aderiu ao Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST). Veja o trecho em vídeo: Diferenças com o PT Embora tenha defendido Dilma e Lula, Boulos ressaltou que o seu partido, o Psol, tem grandes diferenças com o PT. Ele criticou as gestões petistas por terem feito alianças com o MDB e outras siglas conservadoras e não ter enfrentado injustiças tributárias e a reforma política. "Queremos colocar pela primeira vez, na Nova República, o PMDB na oposição. Vamos romper com esse sistema político falido. O PT não fez isso. São diferenças importantes", citou. Ele também criticou movimentos de reaproximação entre lideranças petistas, como já sugeriu o próprio ex-presidente Lula, e emedebistas. "São imites que foram colocados pelo governo do PT que nós entendemos que precisam ser superados. Aprender com lições do golpe que sofremos. Depois do golpe, voltar e fazer aliança com gente como Eunício, Renan, Jader Barbalho, é não ter aprendido com essa lição." Boulos ainda reconheceu dificuldade de unir a esquerda no país. Mas defendeu que as diferenças partidárias desse campo sejam respeitadas: "Unidade não quer dizer atropelar as diferenças". Veja o trecho em vídeo: Defesa de Lula Neste trecho da entrevista, Boulos chama de "escárnio" a condenação de Lula e se diz disposto a sair às ruas em defesa da liberdade e do direito de o ex-presidente se candidatar. Segundo ele, não há casuísmo em uma eventual revisão da possibilidade de prisão após condenação em segunda instância. "Casuísmo é condenar alguém para retirá-lo do processo eleitoral sem nenhuma prova. Quem fez isso foi o tribunal de Curitiba e o TRF-4. O TRF-4 acelerou todos os ritos. O julgamento do Lula foi o mais rápido de todos da Lava Jato." Boulos ainda criticou o que chamou de seletividade da Justiça. Para ele, não é a Lava Jato que vai reduzir a corrupção no país. "Não é operação policial que vai resolver problemas de corrupção no Brasil. (...) A maior forma de enfrentar a corrupção é uma reforma política profunda, que acabe com a promiscuidade do interesse econômico e do interesse político. Veja o trecho em vídeo:  
<< Psol lança pré-candidatura de Guilherme Boulos à Presidência da República
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

Lula Sylvio Costa Psol entrevista Jair Bolsonaro Edson Sardinha Twitter Guilherme Boulos eleições 2018 pré-candidato Blog do Sylvio

Temas

Reportagem

LEIA MAIS

Viagem

Lula viajará ao Canadá para participar da Cúpula do G7

Contas

TCU aprova com ressalvas contas do governo Lula de 2024

AÇÃO PENAL DO GOLPE

Braga Netto nega envolvimento na Operação Punhal Verde e Amarelo

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

INTERROGATÓRIO

Bolsonaro chama Moraes para ser vice em 2026, que nega: "Eu declino"

2

ECONOMIA

Governo troca alta do IOF por novas fontes de receita; entenda

3

8 DE JANEIRO

Bolsonaro: manifestantes acampados no QG do Exército eram "malucos"

4

INTERROGATÓRIO NO STF

Citado por Fux, Bebianno alertou em 2019 que Bolsonaro tentaria golpe

5

ORÇAMENTO

Nova decisão sobre emendas inflama Congresso e ameaça decreto do IOF

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES