Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Policial legislativo que delatou maletas antigrampo do Senado é ...

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Policial legislativo que delatou maletas antigrampo do Senado é demitido

Congresso em Foco

15/1/2018 | Atualizado às 20:34

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
[caption id="attachment_321859" align="aligncenter" width="580" caption="Paulo Igor Bosco Silva foi um dos três policiais legislativos que entregaram documentos do Senado à PF que subsidiaram a Operação Métis"][fotografo]Reprodução/TV Globo[/fotografo][/caption]  Delator das varreduras ilegais da polícia do Senado, que funcionava como contrainteligência às ações legais da Polícia Federal, o agora ex-policial legislativo Paulo Igor Bosco Silva teve sua exoneração publicada no Diário Oficial da União nesta segunda-feira (15). O ex-servidor teve a punição em processo administrativo concluído depois de fornecer documentos para os investigadores que atuaram na Operação Métis, que apreendeu maletas antigrampo usadas pelo Senado para, segundo a Polícia Federal, obstruir a Operação Lava Jato. De acordo com a portaria que determinou a demissão do policial, a perda do cargo se deu pelo descumprimento dos deveres de servidor público e por transgredir proibições inerentes à função. Paulo Igor Bosco Silva foi um dos três policiais legislativos que entregaram documentos do Senado à PF que subsidiaram a Métis. No processo administrativo, no entanto, respondia por supostas faltas e ausências ao trabalho.
<< STF ignora maletas antigrampo do Senado apreendidas há 15 meses em ação da Lava Jato
A Comissão de Processo Administrativo fez parecer pedindo a "aplicação da pena de demissão" de Bosco na investigação que afirmava que, entre outras supostas irregularidades, o servidor fez "divulgação de dados protegidos por sigilo", agia com "impontualidade" e teve "atividade remunerada durante o gozo de licença médica". O documento foi produzido em novembro e endereçado ao Primeiro Secretário do Senado. O processo, aberto logo após sua delação, se deu por, supostamente, dar aulas em cursinhos preparatórios para concurso enquanto deveria estar em expediente no Senado. Na decisão sobre sua exoneração, ele teria deixado de exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo. Paulo Igor também é alvo de um inquérito do próprio Senado por "subtração de documentos" usados pela Polícia Federal, ato considerado uma "retaliação" pelo Ministério Público em ofício à 10ª Vara Federal. Operação Métis Em setembro de 2016, após os relatos de Paulo Igor, a PF prendeu temporariamente o diretor da Polícia do Senado, Pedro Ricardo Araújo, e três subordinados dele. A acusação é de que o grupo praticou crimes de corrupção e obstrução à Justiça ao vasculhar imóveis de senadores - dentro e fora de Brasília - que foram alvo de mandados de busca e apreensão da Lava Jato, a fim de localizar escutas ambientais ordenadas pelo Judiciário. Entre os beneficiários dos serviços de contraespionagem estavam alvos da Lava Jato ou pessoas ligadas a eles, como Fernando Collor (PTC-AL), Edison Lobão Filho (PMDB-MA), Gleisi Hoffman (PT-PR) e até o ex-senador José Sarney (PMDB-AP). Para fazer as varreduras, os servidores do Legislativo usavam as maletas antigrampo que emitiam ondas sonoras para detectar pontos e escutas, como as que ficam escondidas em aparelhos telefônicos, tomadas e mesas. Os processos da Operação Métis estão no STF desde setembro de 2016. Em agosto do ano passado, o relator, ministro Edson Fachin, liberou o caso para julgamento em plenário. Mas até hoje a presidente do Supremo, Cármen Lúcia, não o colocou para a análise dos demais ministros.
<< Acusada de obstruir a Lava Jato, Polícia do Senado custou ao menos R$ 79,2 milhões em 2015 << Dinheiro público e Senado foram usados para atrapalhar a Lava Jato, diz Ministério Público
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

Senado Polícia Legislativa operação lava-jato crise brasileira maletas antigrampo Paulo Igor Bosco Silva

Temas

Reportagem Corrupção Justiça

LEIA MAIS

Justiça

Marcos do Val pede ao STF para não ser preso ao retornar para o país

VIDA QUE SEGUE

Alexandre de Moraes vai a estádio horas após sanção dos EUA

Senado

Comissão de Direitos Humanos realiza audiência sobre PNDH-3

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

TROCA DE DEPUTADOS

Câmara confirma perda do mandato de 7 deputados após decisão do STF

2

Vote já!

Últimas horas para votar no Prêmio Congresso em Foco: ainda dá tempo!

3

MUNDO

Alternativa local: entenda como a sanção a Moraes pode ser contornada

4

15º estado

Prêmio Congresso em Foco é o 15º maior colégio eleitoral do país

5

CÂMARA DOS DEPUTADOS

Após sanções, Nikolas apresenta pedido de impeachment contra Moraes

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES