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Vereadora é cassada por ter denunciado saudação nazista em ato golpista

"Não aceitarei que esta violência se volte contra mim", afirmou vereadora, que prometeu lutar na Justiça pelo mandato e contra quem a ameaçou.

Congresso em Foco

4/2/2023 | Atualizado às 11:30

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Maria Tereza Capra virou alvo de ameaças de morte após ter denunciado gestos nazistas em manifestação golpista. Foto: Divulgação

Maria Tereza Capra virou alvo de ameaças de morte após ter denunciado gestos nazistas em manifestação golpista. Foto: Divulgação
A Câmara Municipal de São Miguel do Oeste (SC) cassou, por nove votos a um, a vereadora Maria Tereza Capra (PT) por publicado um vídeo em suas redes sociais denunciando uma manifestação em que várias pessoas faziam gesto nazista em frente à base do Exército no município em novembro de 2022. Os vereadores acusaram a colega de quebrar o decoro por ter propagado o vídeo e apontado a cidade como berço de uma célula neonazista. No pronunciamento que fez em sua defesa, a vereadora disse que recebeu diversas ameaças de morte desde o episódio e criticou a atuação da Casa em relação à saudação nazista feita por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, que contestavam o resultado da eleição presidencial. Ela também lamentou a perseguição política e a falta de apoio por ser mulher - a outra vereadora, Cristiane Zanatta, do PSDB, faltou à sessão - e acusou o presidente da Câmara, Vanirto Conrad (PDT), e outros três integrantes da comissão de inquérito de parcialidade na condução do processo. Vanirto é investigado pela Polícia Civil como um dos líderes dos atos golpistas em Santa Catarina. Segundo Maria Tereza, a própria comissão concluiu que não houve quebra de decoro. Nesse caso, uma eventual punição deveria ser outra, que não a perda do mandato. A sessão terminou na madrugada deste sábado (4) e contou com a presença do deputado federal Pedro Uczai (PT-SC) e da deputada estadual Luciane Carminatti (PT). Em nota publicada nas redes sociais após o julgamento, Maria Tereza disse ser vítima de ataques infundados e que vai lutar pela recuperação de seu mandato, além de denunciar na Justiça aqueles que fizeram ameaças a ela. "Não aceitarei agora que esta violência se volte contra mim! Já registrei os fatos junto às autoridades competentes, para que investiguem aqueles que ameaçaram a minha integridade física e me difamaram. Terão que responder judicialmente a violência que estão fazendo e comprovar em juízo as acusações. Seguirei firme defendendo o mandato na Câmara de Vereadores que não pertence só a mim, mas a um coletivo de pessoas que acredita no nosso jeito de fazer política, em nosso trabalho!", afirmou. A Justiça de Santa Catarina arquivou a investigação sobre o caso em dezembro, concluindo que não houve apologia ao nazismo no protesto. O Ministério Público estadual não ofereceu denúncia nem divulgou o nome dos investigados. A reprodução de símbolos e gestos nazistas é crime enquadrado pela Lei de Racismo no Brasil, passível de pena de dois a cinco anos de reclusão e multa. Veja o vídeo com a saudação nazista denunciado pela vereadora:

Absurdo! Bolsonaristas fazendo saudação nazista em prol do Bolsonaro, em São Miguel do Oeste/SC. 🤮 pic.twitter.com/j8BcMtZuwH

- PAN (@forumpandlr) November 2, 2022
Leia a íntegra da mensagem publicada por Maria Tereza Capra:
 
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Uma publicação compartilhada por Maria Tereza Zanella Capra (@mariaterezacapra)

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racismo nazismo Santa Catarina mulheres na política câmara municipal Maria Tereza Capra são miguel do oeste

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