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Congresso em Foco
9/1/2008 | Atualizado às 14:24
"Não é uma tarefa nada fácil ter que cortar R$ 20 bilhões e os técnicos do ministério estão fazendo os estudos para ver de onde sairão esses gastos", afirmou o ministro.
Paulo Bernardo aproveitou para reforçar que os reajustes salariais prometidos para este ano (para o serviço público e os militares) estão temporariamente suspensos. "O governo não tem a menor condição de tomar qualquer decisão neste momento que venha a aumentar despesas, como o reajuste de salários".
Para o ministro, não há como fazer alterações na folha de pagamento do funcionalismo público diante da indefinição quanto às diretrizes orçamentárias de 2008. "Preciso primeiro resolver os problemas do Orçamento para depois tratar disso", sentenciou.
Milagre
Em reunião realizada ontem (8) entre Paulo Bernardo e o ministro da Defesa, Nelson Jobim, ficou acertado que os reajustes de salário só voltarão a ser discutidos depois que o deputado José Pimentel (PT-CE), que é o relator geral do Orçamento, apresentar, em 15 de fevereiro, uma nova proposta orçamentária, desta vez adequada à perda da CPMF.
Ao deixar a reunião com o ministro, Pimentel disse que ainda não recebeu as sugestões para os cortes nas despesas do Poder Judiciário. Já o presidente da Comissão Mista de Orçamento, José Maranhão (PMDB-PB), disse ao Congresso em Foco que a situação da equipe econômica do governo é complicada.
"É muito difícil, porque todo mundo é favorável aos cortes [de gastos com o funcionalismo]. Mas o negócio é 'o outro lado da rua', como disse o ministro Paulo Bernardo", provocou Maranhão, insinuando que, se o problema fosse da oposição, a discussão seria outra.
Questionado sobre qual seria a reação de setores do funcionalismo que não terão reajuste, Maranhão respondeu com outra pergunta. "Esse efeito eu não sei, não tenho condições de analisar isso. Mas qual é o milagre para você adequar um Orçamento que perdeu R$ 40 bilhões? Não tem", resignou-se, referindo-se ao montante que o governo deixa de arrecadar anualmente, com o fim da CPMF. (Soraia Costa e Fábio Góis)
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