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Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Flávia Said
24/11/2020 | Atualizado às 21:21
Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) fez série de tuítes acusando o Partido Comunista da China e empresas chinesas de praticarem espionagem cibernética[/caption]
Em uma série de mensagens publicadas no Twitter na última segunda (23), Eduardo disse que o Brasil apoia a aliança Clean Newtork, iniciativa dos Estados Unidos para impedir participação do país asiático no desenvolvimento da tecnologia 5G (a internet móvel de quinta geração).
O Brasil deve realizar um leilão da rede 5G no início de 2021, provavelmente entre os meses de abril e maio. Uma das empresas interessadas é a chinesa Huawei, que é alvo da guerra comercial entre EUA e China e está tendo sua infraestrutura banida de alguns países.
O tuíte principal, em que Eduardo falava em "espionagem" por parte da China, foi apagado. Foi mantido um texto que diz o seguinte: "O programa ao qual o Brasil aderiu pretende proteger seus participantes de invasões e violações às informações particulares de cidadãos e empresas. Isso ocorre com repúdio a entidades classificadas como agressivas e inimigas da liberdade, a exemplo do Partido Comunista da China".
"Tais declarações infundadas não são condignas com o cargo de presidente da Comissão de Rel. Ext. da Câmara dos Deputados. Prestam-se a seguir os ditames dos EUA no uso abusivo do conceito de segurança nacional para caluniar a China e cercear as atividades de empresas chinesas", diz a declaração da embaixada. "Isso é totalmente inaceitável para o lado chinês e manifestamos forte insatisfação e veemente repúdio a esse comportamento", prossegue. Segundo o comunicado, a China já se manifestou formalmente perante o governo brasileiro através dos canais diplomáticos. A embaixada também frisa que a China tem sido a maior parceira comercial do Brasil há 11 anos consecutivos. Entre janeiro e outubro deste ano, as exportações brasileiras para a China foram de US$ 58,459 bilhões, respondendo por 33,5% do total de exportações do país. No final do texto, o representante chinês pede que personalidades brasileiras deixem de seguir a retórica da extrema direita norte-americana e de divulgar desinformações e calúnias sobre a China e a amizade sino-brasileira. "Caso contrário, vão arcar com as consequências negativas e carregar a responsabilidade histórica de perturbar a normalidade da parceria China-Brasil."2)O programa ao qual o Brasil aderiu pretende proteger seus participantes de invasões e violações às informações particulares de cidadãos e empresas
Isso ocorre com repúdio a entidades classificadas como agressivas e inimigas da liberdade, a exemplo do Partido Comunista da China - Eduardo Bolsonaro🇧🇷 (@BolsonaroSP) November 23, 2020
2) Tais declarações infundadas não são condignas com o cargo de presidente da Comissão de Rel. Ext. da Câmara dos Deputados. Prestam-se a seguir os ditames dos EUA no uso abusivo do conceito de segurança nacional para caluniar a China e cercear as atividades de empresas chinesas.
- Embaixada da China no Brasil (@EmbaixadaChina) November 24, 2020

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