Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. CPI do Óleo será comandada por deputados do Nordeste

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

CPI do Óleo será comandada por deputados do Nordeste

Congresso em Foco

22/11/2019 | Atualizado às 10:55

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

Militares da Marinha e do Exército retiram resíduos de óleo na praia de Japaratinga,, em Alagoas[fotografo]Marinha do Brasil[/fotografo]

Militares da Marinha e do Exército retiram resíduos de óleo na praia de Japaratinga,, em Alagoas[fotografo]Marinha do Brasil[/fotografo]
Apesar do receio de que uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre o óleo que mancha as praias do Nordeste prejudique ainda mais o turismo na região e intensifique o debate entre oposição e governo, a CPI do Derramamento de Óleo será instalada na próxima semana na Câmara. E essa CPI será dominada por deputados nordestinos, em sua maioria críticos do governo Jair Bolsonaro. Dos 17 titulares já indicados para o colegiado, só três não são do Nordeste. E o acordo que está sendo costurado entre os líderes partidários deve entregar a deputados da região tanto a presidência quanto a relatoria da CPI: Isnaldo Bulhões (MDB-AL) e João H. Campos (PSB-PE) são os principais candidatos até o momento. > Maia cria CPI para investigar vazamento de óleo no Nordeste A CPI do Derramamento de Óleo foi proposta por Campos e teve o apoio de mais de 260 deputados, de todos as regiões e partidos representados na Câmara. O pedido, porém, só recebeu o aval do presidente Rodrigo Maia (DEM-RJ) depois de 20 dias de conversa com os líderes partidários e com o trade turístico. Maia queria ter certeza de que a CPI não seria usada como um palco de disputa política, mas como um espaço de discussão sobre as origens das manchas de óleo e também de construção de propostas que possam evitar novos desastres ambientais como esse. Também pesou a favor da criação da CPI o fato de que as manchas de óleo já estão há mais de dois meses sem explicação e seguem se espalhando pelo litoral brasileiro, tanto que já não poluem apenas as praias do Nordeste. O aval de Rodrigo Maia para o pedido de CPI veio no início desta semana e tem mobilizado os líderes partidários em torno das indicações dos deputados que vão compor o colegiado. Até agora, 17 dos 34 titulares da comissão já foram indicados pelos partidos. Desses, só três não são do Nordeste: Rodrigo Agostinho (PSB-SP), que já cobrou medidas de contenção para o derramamento de óleo enquanto presidente da Comissão de Meio Ambiente da Câmara; Alexis Fonteyne (Novo-SP); e Otoni de Paula (PSC-MG). PSL, PP, PSD, PSDB, Solidariedade, Cidadania e PT ainda não indicaram quem serão os seus representantes na CPI. O MDB só ocupou uma das duas vagas a que tem direito, mas já sabe que deve ficar com a presidência da comissão. Líderes ouvidos pela reportagem explicam que Maia costurou um acordo para deixar a presidência da comissão com o maior bloco parlamentar da Câmara, que é composto por MDB, PP e PTB. Acordou-se, então, que o cargo ficaria com o MDB, que confirmou ao Congresso em Foco a intenção de entregar a presidência da CPI a um deputado do Nordeste. A expectativa é que o cargo fique com Isnaldo Bulhões, o único deputado do MDB que já teve a participação confirmada no colegiado. Já a relatoria será entregue ao PSB, de João H. Campos. Líder do PSB na Câmara, Tadeu Alencar lembra que é tradição que o deputado que propôs a criação da CPI fique com a presidência ou a relatoria da comissão. "A relatoria é mais voltada ao enfrentamento técnico e a presidência é responsável pela condução dos trabalhos. Nós pedimos a relatoria porque queremos meter a mão na massa nas questões técnicas, seja na busca da origem do óleo ou na discussão de providências que podem ser tomadas pela administração pública e pelo legislativo para inibir e controlar desastres como esse", explicou Alencar. Segundo ele, o PSB não quer o posto para fazer disputa política. "A disputa não deve ser o foco de uma CPI. E essa CPI tem uma atribuição bem delineada: apontar as responsabilidades e construir caminhos para evitar novos desastres ambientais. A CPI não vem para instalar pânico, tem que agir com responsabilidade, tomar medidas racionais, ponderadas e firmes", defendeu Alencar. De acordo com ele, João H. Campos tem o mesmo entendimento sobre o tema. Filho de Eduardo Campos, o jovem deputado está no seu primeiro mandato na Câmara e defende a construção de um debate construtivo sobre o óleo desde que apresentou o pedido de CPI. Ele argumenta que, apesar de ser o maior desastre ambiental do Nordeste brasileiro, o derramamento de óleo ainda não recebeu explicações nem medidas de contenção satisfatórias. Por isso, defende que o Parlamento ajude a investigar a origem das manchas de óleo, avalie as medidas tomadas pelo governo para conter o problema e proponha medidas que inibam novos derramamentos. "Não é uma pauta que dá para fulanizar ou virar embate de direita e esquerda. Tem que ser um trabalho isento para, por meio da política, levar uma solução para o problema. E sua importância é óbvia: saber de forma concreta o que está causando esse desastre ambiental e consequentemente econômico e, aliado a isso, chegar a um resultado que garanta maior segurança à região", reforçou Isnaldo Bulhões. Apesar de não negar as conversas sobre o cargo, Bulhões destaca que tanto a presidência quanto a relatoria só serão confirmadas quando a comissão for instalada e votar as indicações para esses cargos. Ele, contudo, confirmou que acha justo que deputados do Nordeste ocupem esse posto já que, apesar de o óleo já ter chegado ao Sudeste, a região foi a mais atingida pelo problema que será investigado nos 180 dias de trabalho da CPI. "Os deputados do Nordeste conhecem a realidade mais de perto", afirmou. > Veja quem assinou o pedido de CPI do Vazamento de Óleo > Tenha a melhor cobertura do Congresso de graça no seu Whatsapp [caption id="attachment_404868" align="alignnone" width="640"] Campanha do Congresso em Foco no Catarse[/caption]
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

CPI João Campos Isnaldo Bulhões Óleo praias do Nordeste

Temas

Reportagem Meio Ambiente Congresso

LEIA MAIS

AGENDA DA SEMANA

Pauta do Senado tem projeto de aumento do número de deputados

AGENDA DA SEMANA

Congresso marca sessão conjunta para discutir vetos presidenciais

AGENDA DA SEMANA

Pauta da Câmara inclui derrubada do aumento do IOF e proteção ao idoso

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

SERVIÇO PÚBLICO

Câmara acelera debate da reforma administrativa antes do recesso

2

Data simbólica

Há 63 anos, o Acre era elevado à categoria de Estado

3

Segurança Pública

Comissão aprova reintegração de trechos vetados em lei das polícias

4

Educação

Deputado propõe cursos de medicina veterinária apenas presenciais

5

AGENDA DA SEMANA

Pauta da Câmara inclui derrubada do aumento do IOF e proteção ao idoso

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES