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Congresso em Foco
7/9/2018 | Atualizado às 20:30
Como este site mostrou mais cedo, o pico de menções da discussão, que acumulava mais de 1,4 milhão de tuítes até as 20h desta quinta-feira, foi atingido por volta das 16h40, instantes depois de o ataque ganhar o noticiário. Nesse período, a média de postagens já era de 11,8 mil por minuto no Twitter. "Fora do Brasil, já são 48,4 mil tuítes em inglês sobre o ataque a Bolsonaro, provenientes principalmente dos Estados Unidos (14 mil). Em espanhol, somam-se 91,9 mil tuítes, originados sobretudo da Argentina (21,1 mil) e da Venezuela (16,5 mil)", acrescenta o levantamento.
A FGV informa ainda que os tuítes mais compartilhados são, entre outros, aqueles que especulam se houve, de fato, ataque a Bolsonaro ou se a facada provocou dano proporcional à repercussão, em um contexto de noticiário sugerindo a gravidade do ferimento. Nesse sentido, as postagens mais compartilhadas satirizam o candidato massivamente, com mais de 20 mil retuítes desde o episódio, mas com queda gradual na velocidade de repercussão.
"Também há publicações de filhos de Bolsonaro, com informações sobre os desdobramentos do atendimento ao pai, e postagens de atores de diferentes espectros políticos destacando que, apesar das divergências em relação a Bolsonaro, repudiam o ataque e desejam pronta melhora", acrescenta o material da FGV.
Também há referências aos demais presidenciáveis na medição. Lula (PT), Ciro Gomes (PDT), João Amoêdo (Novo) e Guilherme Boulos (Psol) são os mais citados, mas entre eles aparecem menções a Marielle Franco, vereadora do Psol assassinada em março, e Dilma Rousseff, presidente petista que sofreu impeachment em agosto de 2016.
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Veja no gráfico:
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Bolsonaro foi o grande assunto nacional na véspera do feriado da Independência[/caption]
"O ex-presidente Lula permanece desde ontem como o ator político de maior associação ao ataque a Bolsonaro, com 185,9 mil menções, citado em razão dos tiros à caravana pelo Sul do Brasil, em março, e também como figura central do espectro político do país, ao lado de Bolsonaro. Perfis falam dos ataques a ambos como exemplos da agressividade que marca os debates políticos na atualidade e do colapso da manutenção institucional na condução do processo eleitoral", explica o relatório.
"Atores contrários a Lula enfatizam seu papel como principal figura de rejeição a Bolsonaro e afirmam que o PT detém responsabilidade pelo ocorrido, citando a declaração do candidato a vice-presidente do deputado na chapa eleitoral, o general Hamilton Mourão. À esquerda, relaciona-se fala recente de Bolsonaro, sobre 'metralhar a petralhada', com o esfaqueamento [...]", acrescenta a FGV.
Ataque a Bolsonaro tem mais de 1,4 milhão de menções no Twitter em 4 horas
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