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Sanguessugas: vontade política, nada mais

Congresso em Foco

1/8/2006 | Atualizado às 7:14

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Curt Nees*

Se o governo quer saber, verdadeiramente, "quem é quem" no episódio dos sanguessugas, é muito fácil. Dêem um prazo de dez dias para que todas as prefeituras do país que receberam ambulâncias durante os oito anos do governo anterior, de Fernando Henrique, e no atual, de Lula, apresentem a documentação: notas fiscais, empresas fornecedoras etc. Cruzem as informações. Verifiquem se a aquisição foi feita por meio de emenda parlamentar.

Comparem, especialmente nesses casos, o valor da ambulância em relação ao valor de mercado, na época da aquisição. Com ajuda da informática, hoje, imagino não serem necessários mais de 30 dias para se apurar tudo e todos. E ainda sobrará tempo suficiente, antes das eleições, para abortar as candidaturas de envolvidos, evitando com isso que ladrões do erário público consigam mais quatro anos de imunidade (ou seria impunidade?) parlamentar.

Basta vontade política. Nada mais! E prefeituras que adquiriram ambulâncias, sem emendas parlamentares, poderão também ter suas compras analisadas, para ver se não houve algum tipo de infração, como superfaturamento por exemplo.

Teremos, com essas informações, uma radiografia, pelos menos dos últimos 12 anos. Depois, podemos até retroceder no tempo. Com certeza, outras "surpresas" poderão surgir... Ou não?
No mais, chamo atenção para a oportunidade que se apresenta nestas eleições de outubro. Em especial no Legislativo, até porque no Executivo é mais fácil analisar a atuação dos eleitos: presidente e governadores. Ou fizeram alguma coisa... ou não!.

A eleição vai nos permitir trocar, sobretudo, os deputados federais, assim como os senadores. Estes pouco ou nada fizeram para punir os que se envolveram em casos como o das ambulâncias ou os supostos mensalões, mensalinhos e afins. Poucas foram as vozes (de senadores) que se levantaram em defesa a aplicação de punições contra os suspeitos, e até para os comprovadamente envolvidos.
Entre os deputados, o corporativismo, mais uma vez, falou mais alto. Falta de quorum em sessões para possibilitar adiamentos, inocentar companheiros de partidos, de coligações, enfim. Quando não votaram, não puniram, mostraram no mínimo omissão, conivência, entre outros agravantes. Isso, somado ao famigerado, ao nefasto voto secreto na votação das cassações.

Tudo isso nos deixa muito à vontade para fazermos, agora em 1º de outubro, uma limpeza ampla, geral e irrestrita. Não deixaremos escapar esta oportunidade. A hora é chegada!

* Curt Nees, 59, publicitário, Jaraguá do Sul/SC - [email protected].

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