Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
30/8/2017 | Atualizado às 8:01
[fotografo]José Cruz/ABr[/fotografo][/caption]
Com 30 anexos, a delação do doleiro Lúcio Bolonha Funaro, entregue ontem pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), deve envolver pelo menos 15 deputados do PMDB e aliados do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, além do próprio presidente Michel Temer. As informações são do jornal O Globo.
Acusado de participar de desvios do Fundo de Investimentos do FGTS, da Caixa Econômica Federal, em parceria com Cunha, Funaro confessou crimes, descreveu o envolvimento de parlamentares nas negociatas e entregou provas "fortes" de movimentação ilegal de dinheiro.
<< Cunha e Funaro disputam quem vai colaborar com a Justiça em processo que envolve TemerJanot e auxiliares estão em fase adiantada da elaboração da segunda denúncia contra Temer. A primeira, por corrupção, foi rejeitada pela Câmara no começo do mês. De acordo com o repórter Jailton de Carvalho, do Globo, as informações prestadas por Funaro devem se somar às delações e gravações de Joesley Batista e outros executivos da J&F na peça de acusação contra o presidente. O peemedebista é alvo de inquérito no Supremo que apura o envolvimento dele, do ex-assessor da Presidência Rodrigo Rocha Loures, entre outros, em crimes como corrupção, obstrução à Justiça e organização criminosa. O procurador-geral da República suspeita que Temer usava Rocha Loures para negócios escusos, receber propina da JBS e atrapalhar a Lava Jato já no exercício do mandato.
<< Em delação, Funaro confirma ter recebido para ficar calado; ordem para pagamento veio de TemerSegundo o Globo, Funaro fez revelações consistentes e revelantes que reforçam as acusações de Joesley contra o presidente. Foi com base em depoimentos dele que a Polícia Federal prendeu o ex-ministro Geddel Vieira Lima por obstrução à Justiça. Um dos peemedebistas mais próximos de Temer, Geddel é acusado de sondar a mulher do doleiro sobre a intenção dele de fazer delação premiada. De acordo com a revista Veja, Funaro contou que recebeu dinheiro da JBS, a mando de Temer, em troca de seu silêncio. Janot tem somente até o dia 17 de setembro para apresentar denúncia contra Temer. Nessa data, ele transmitirá o cargo à nova procuradora-geral da República, Raquel Dodge. Caberá ao ministro Edson Fachin, relato da Lava Jato, decidir se valida ou não a delação de Funaro. Caso isso ocorra, Janot poderá pedir a abertura de inquérito e denunciar o presidente.
<< Aliado de Temer, Geddel Vieira Lima vira réu por obstrução de Justiça
Temas
DIREITOS DO CONSUMIDOR
Erika Hilton pede investigação sobre esgotamento de ingressos da F1
TENTATIVA DE GOLPE
STF formaliza rejeição de recursos e pena de Bolsonaro se aproxima
Trabalho por Aplicativo
Regulamentação do trabalho por app deve ir ao Plenário neste mês