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Governistas resistem à reforma da Previdência com medo de perder a eleição

Congresso em Foco

30/3/2017 | Atualizado às 9:43

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[caption id="attachment_288374" align="aligncenter" width="538" caption="Jovair foi avisado que projeto do governo tira votos"][fotografo]Beto Barata/PR[/fotografo][/caption]

 

O medo de perder a reeleição em 2018 tem levado deputados e senadores a resistir em votar a favor da reforma da Previdência proposta pelo presidente Michel Temer em tramitação na Câmara e já discutida pelos senadores. A maioria da bancada do PTB na Câmara avisou ao líder Jovair Arantes (GO) que o projeto do governo é impopular e tira votos de quem se posicionar a favor de mudanças no regime previdenciário.

Com 17 deputados, a bancada do PTB, que faz parte da base de apoio parlamentar ao governo Temer, reuniu-se no Hotel Nacional em Brasília há duas semanas e mandou um recado ao Palácio do Planalto: como está, a reforma da Previdência não será aprovada. Se for, será superficial e não terá efeito no ajuste das contas públicas como espera o governo. A deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ) é a favor da reforma da Previdência, mas teme por sua reeleição porque a maioria dos seus eleitores é formada por idosos, sua área de atuação na Câmara. Preocupado com a resistência dos deputados, o governo escalou seus principais líderes para fazer uma verificação entre os colegas de bancadas para identificar as resistências e quais pontos precisa alterar no texto enviado ao Congresso para conseguir aprovar alguma reforma. A principal resistência detectada nos levantamentos é a regra para as aposentadorias dos trabalhadores rurais que os obriga a contribuir o mesmo período dos urbanos para se aposentar. No último fim de semana, os deputados Mário Negromonte Junior (PP-BA) e João Carlos Bacelar (PR-BA) foram vaiados e impedidos de discursar em eventos com prefeitos, vereadores e outros convidados porque votaram a favor do projeto de lei que regulamenta a terceirização de mão de obra. Negromonte foi vaiado e impedido de falar na cidade de Cícero Dias, no Norte da Bahia, e Bacelar no município de Riachão do Jacuípe, no sertão do estado. Os dois estão assustados com a reação popular e a possibilidade de não se reeleger. Boiafria.com Até o líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), ficou preocupado com as consequências eleitorais e passou a criticar duramente o governo pela proposta de reforma da Previdência e o projeto da terceirização. No terceiro  mandato, Renan terá que disputar nova eleição em 2018 e, no seu estado, os dois temas são muito sensíveis ao eleitorado. Para resistir à reforma da Previdência, Renan lembra que há municípios no interior do pais em que a economia depende dos aposentados, e a reforma poderá inviabilizá-los. O ex-presidente do Senado ficou assustado com uma pesquisa de intenção de votos que o deixou em quarto lugar em Alagoas, atrás dos ministros Max Beltrão, do Turismo, e Maurício Quintela Lessa, dos Transportes, e do senador Benedito de Lira (PP). Renan mandou fazer uma segunda pesquisa pelo Ibrape que o colocou em primeiro lugar na preferência do eleitor para a renovação das duas vagas para o Senado. O parlamentar tem criticado sempre a reforma da Previdência e o projeto de terceirização que ele chamou de "boiafria.com". O senador Valdir Raupp (RO), ex-vice-presidente nacional do PMDB, e sua mulher, a deputada Marinha Raupp (RO), já avisaram a Temer que terão muita dificuldade para aprovar a reforma da Previdência. A base eleitoral dos dois é contra a mudança nas aposentadorias. Os governistas na Câmara e no Senado estão com pressa para votar a reforma da Previdência na esperança de chegar à eleição de 2018 com o assunto superado e diluído entre o eleitorado. "Em um país disforme do ponto de vista financeiro, econômico, social e até geográfico, uma reforma com regras genéricas para todos os brasileiros é repetir o erro de quem vive em Brasília e acredita que uma receita única para o Brasil pode resolver seus problemas", observou o senador Otto Alencar (PSD-BA). Ele é contra a versão da reforma da Previdência apresentada pelo governo. Centrais sindicais convocam greve geral para 28 de abril
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