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Congresso em Foco
2/3/2017 | Atualizado às 16:55
 
 
 [fotografo]Jefferson Rudy/Agência Senado[/fotografo][/caption] 
O senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) é o novo ministro das Relações Exteriores do governo Michel Temer. Líder do governo no Senado, ele ocupará o lugar deixado por José Serra - de quem é bastante próximo. O senador foi citado na delação de Ricardo Pessoa na Operação Lava Jato, mas nega a acusação de que recebeu doação via caixa dois da empreiteira UTC.
Aloysio esteve reunido com o presidente na tarde desta quinta-feira (3) e aceitou o convite para comandar o Itamaraty. Segundo o porta-voz da Presidência, Alexandre Parola, o senador tem "longa trajetória de engajamento nas causas da diplomacia brasileira e na agenda internacional do Brasil".
"Seu período como Presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado Federal é exemplo claro do elevado valor e das importantes contribuições que o senador Aloysio Nunes Ferreira traz para a promoção e a defesa dos interesses de nossa política externa", disse o porta-voz de Temer.
O senador despontava como favorito para assumir o cargo desde a saída de José Serra. Outro candidato era o embaixador do Brasil em Washington, Sérgio Amaral, que foi porta-voz do governo FHC e era considerado um nome mais técnico para a pasta. A ligação de Aloysio com Serra e o apoio da cúpula do PSDB foram decisivos para a escolha do senador.
O gabinete de Aloysio no Senado acredita que a nomeação dele deve sair na semana que vem. Até lá, o parlamentar vai preparar o terreno para passar o cargo no Congresso Nacional para o suplente Airton Sandoval (PMDB-SP). Será a primeira vez que Sandoval assume o posto de senador. Ele foi chefe de gabinete da prefeitura de Franca (SP), na gestão do tucano Alexandre Ferreira, e é considerado fiel escudeiro do ex-governador de São Paulo Orestes Quércia (PMDB).
Em 2014, Aloysio Nunes foi candidato a vice-presidente na chapa de Aécio Neves (PSDB) - quando foi derrotado por Dilma Rousseff e Michel Temer.
Aloysio foi citado na delação premiada do empresário Ricardo Pessoa, dono da empreiteira UTC, no âmbito da Operação Lava Jato. Segundo Pessoa, o senador recebeu, em 2010, R$ 200 mil em doações para campanha eleitoral via caixa dois.
O senador nega todas as acusações e diz que todas as doações que recebeu em sua campanha foram legais e declaradas à Justiça Eleitoral. Em sua prestação de contas, consta R$ 300 mil doados pela UTC.
Com a nova regra imposta por Temer aos ministros, caso vire réu na ação penal, Aloysio será afastado do Ministério das Relações Exteriores. O fato de ser citado, para o presidente, não significa impedimento para ser ministro.
Mais sobre Michel Temer
[fotografo]Jefferson Rudy/Agência Senado[/fotografo][/caption] 
O senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) é o novo ministro das Relações Exteriores do governo Michel Temer. Líder do governo no Senado, ele ocupará o lugar deixado por José Serra - de quem é bastante próximo. O senador foi citado na delação de Ricardo Pessoa na Operação Lava Jato, mas nega a acusação de que recebeu doação via caixa dois da empreiteira UTC.
Aloysio esteve reunido com o presidente na tarde desta quinta-feira (3) e aceitou o convite para comandar o Itamaraty. Segundo o porta-voz da Presidência, Alexandre Parola, o senador tem "longa trajetória de engajamento nas causas da diplomacia brasileira e na agenda internacional do Brasil".
"Seu período como Presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado Federal é exemplo claro do elevado valor e das importantes contribuições que o senador Aloysio Nunes Ferreira traz para a promoção e a defesa dos interesses de nossa política externa", disse o porta-voz de Temer.
O senador despontava como favorito para assumir o cargo desde a saída de José Serra. Outro candidato era o embaixador do Brasil em Washington, Sérgio Amaral, que foi porta-voz do governo FHC e era considerado um nome mais técnico para a pasta. A ligação de Aloysio com Serra e o apoio da cúpula do PSDB foram decisivos para a escolha do senador.
O gabinete de Aloysio no Senado acredita que a nomeação dele deve sair na semana que vem. Até lá, o parlamentar vai preparar o terreno para passar o cargo no Congresso Nacional para o suplente Airton Sandoval (PMDB-SP). Será a primeira vez que Sandoval assume o posto de senador. Ele foi chefe de gabinete da prefeitura de Franca (SP), na gestão do tucano Alexandre Ferreira, e é considerado fiel escudeiro do ex-governador de São Paulo Orestes Quércia (PMDB).
Em 2014, Aloysio Nunes foi candidato a vice-presidente na chapa de Aécio Neves (PSDB) - quando foi derrotado por Dilma Rousseff e Michel Temer.
Aloysio foi citado na delação premiada do empresário Ricardo Pessoa, dono da empreiteira UTC, no âmbito da Operação Lava Jato. Segundo Pessoa, o senador recebeu, em 2010, R$ 200 mil em doações para campanha eleitoral via caixa dois.
O senador nega todas as acusações e diz que todas as doações que recebeu em sua campanha foram legais e declaradas à Justiça Eleitoral. Em sua prestação de contas, consta R$ 300 mil doados pela UTC.
Com a nova regra imposta por Temer aos ministros, caso vire réu na ação penal, Aloysio será afastado do Ministério das Relações Exteriores. O fato de ser citado, para o presidente, não significa impedimento para ser ministro.
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