Filho de Teori relatou ameaças em maio: "Se algo acontecer com a família, já sabem onde procurar"
Congresso em Foco
19/1/2017 18:41
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[caption id="attachment_279330" align="aligncenter" width="546" caption="Mensagem foi publicada pelo advogado Francisco Zavascki, filho de Teori, no Facebook"]
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O advogado Francisco Zavascki, filho do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki, falecido nesta quinta-feira (19), usou as redes sociais, em maio do ano passado, para relatar ameaças contra a sua família em razão do papel de relator exercido por seu pai na Operação Lava Jato. Na mensagem, ele dizia que havia "movimentos dos mais variados tipos para frear" a Lava Jato e alertava para o risco que sua família corria.
"É óbvio que há movimentos dos mais variados tipos para frear a Lava Jato. Penso que é até infantil que não há, isto é, que criminosos do pior tipo (conforme MPF afirma) simplesmente resolveram se submeter à lei! Acredito que a Lei e as instituições vão vencer. Porém, alerto: se algo acontecer com alguém da minha família, vocês já sabem onde procurar...! Fica o recado!", escreveu Francisco em seu Facebook.
Na ocasião, o ministro confirmou o teor da mensagem do filho, mas procurou minimizar o assunto. "Não tenho recebido nada sério", disse em junho à Agência Brasil. O ministro, porém, não deu detalhes sobre as ameaças. O comentário foi feito após uma palestra em Brasília, no dia 6 de junho, quando a imprensa repercutiu a postagem feita no dia 26 de maio pelo filho do magistrado.
Nesta quinta, Francisco confirmou a morte do pai em um desastre aéreo, quando voava de São Paulo para Paraty (RJ), no litoral fluminense. Não há informações sobre a causa do acidente nem a confirmação do nome das demais pessoas que estavam na aeronave, modelo Beechcraft C90GT, prefixo PR-SOM. O avião pertencia ao empresário Carlos Alberto Filgueiras, dono do Hotel Emiliano, em São Paulo e no Rio.
Mais sobre a Operação Lava Jato
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O advogado Francisco Zavascki, filho do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki, falecido nesta quinta-feira (19), usou as redes sociais, em maio do ano passado, para relatar ameaças contra a sua família em razão do papel de relator exercido por seu pai na Operação Lava Jato. Na mensagem, ele dizia que havia "movimentos dos mais variados tipos para frear" a Lava Jato e alertava para o risco que sua família corria.
"É óbvio que há movimentos dos mais variados tipos para frear a Lava Jato. Penso que é até infantil que não há, isto é, que criminosos do pior tipo (conforme MPF afirma) simplesmente resolveram se submeter à lei! Acredito que a Lei e as instituições vão vencer. Porém, alerto: se algo acontecer com alguém da minha família, vocês já sabem onde procurar...! Fica o recado!", escreveu Francisco em seu Facebook.
Na ocasião, o ministro confirmou o teor da mensagem do filho, mas procurou minimizar o assunto. "Não tenho recebido nada sério", disse em junho à Agência Brasil. O ministro, porém, não deu detalhes sobre as ameaças. O comentário foi feito após uma palestra em Brasília, no dia 6 de junho, quando a imprensa repercutiu a postagem feita no dia 26 de maio pelo filho do magistrado.
Nesta quinta, Francisco confirmou a morte do pai em um desastre aéreo, quando voava de São Paulo para Paraty (RJ), no litoral fluminense. Não há informações sobre a causa do acidente nem a confirmação do nome das demais pessoas que estavam na aeronave, modelo Beechcraft C90GT, prefixo PR-SOM. O avião pertencia ao empresário Carlos Alberto Filgueiras, dono do Hotel Emiliano, em São Paulo e no Rio.
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