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Congresso em Foco
12/7/2005 1:35
Sônia Mossri |
Para piorar o cenário, a equipe econômica somente terá condições de baixar os juros este ano. Em 2005, já é tido como certo que o FED (Federal Reserve, o banco central norte-americano) subirá as taxas de juros. Não o fez até agora para não afetar as eleições presidenciais dos Estados Unidos. Isso quer dizer que a queda dos juros tem que ser feita em 2004. Na Fazenda, a equipe do ministro Palocci já mudou o discurso: em vez de redução acentuada já no primeiro semestre, o projeto foi transferido para o segundo semestre do ano. O governo pretende mobilizar os senadores para que a aprovação do projeto de Parcerias Público-Privadas (PPP) (leia mais) seja rápida. A área econômica tem pressa. Sem a aprovação da parceria, um modelo de privatização em que é feita uma sociedade entre o governo e empresas privadas, não há como compensar a falta de dinheiro para investir em rodovias, ferrovias, portos e sistemas de abastecimento. O vice-presidente da Associação Brasileira da Indústria de Infra-Estrutura e da Indústria de Base (Abdib), Paulo Godoy, não está otimista com o modelo da parceria. Ele considera que o mais importante ainda não foi decidido: o fundo de financiamento da parceria. O setor reivindica que o fundo dê uma garantia que envolva liquidez imediata de 30% do volume investido pelo setor privado. Paulo Godoy avalia que a parceria somente vai ser posta em prática em 2005. Segundo ele, a regulamentação do fundo de financiamento se prolongará até o final do ano. Até agora, o próprio governo encontra dificuldades para fechar a engenharia financeira sobre o fundo que financiará a parceria. |
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