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Máfia das Próteses: médico é preso por suspeita de queimar provas

Congresso em Foco

21/10/2016 | Atualizado às 12:31

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[caption id="attachment_267980" align="aligncenter" width="560" caption="O prejuízo calculado pelos investigadores até o momento está na casa dos R$ 30 milhões"]Flickr/Blogdosereno[fotografo]Divulgação/Flickr/Blogdosereno[/fotografo][/caption]    A Polícia Civil do Distrito Federal deflagrou nesta sexta-feira (21) a terceira fase da Operação Mr. Hyde - que investiga a Máfia das Próteses. O médico ortopedista Fabiano Duarte Dutra foi preso preventivamente, acusado de destruir provas que poderiam ajudar nas investigações, e não tem data para sair da prisão. A operação apura a existência de um esquema que lucrava com a implantação de órteses e próteses em pacientes que não necessitavam dos equipamentos, em valores superfaturados. Além da prisão de Dutra, foram executados mandados de busca e apreensão no Hospital Home, na Asa Sul, onde ele tem um consultório, em um escritório de contabilidade e na sede da Secretaria de Saúde, no final da Asa Norte. Ele é servidor da secretaria, onde trabalha na gerência de recursos, e tem vínculo com o GDF desde pelo menos 2006. Os dividendos do ortopedista e traumatologista, segundo o Portal da Transparência somam R$ 7.051,52 líquidos. A Secretaria de Saúde exonerou o servidor. Já o Hospital Home, informou, em nota, que "não tem qualquer relação com os fatos apontados pelas investigações". Afirmou, ainda, que foi "surpreendido" com a prisão do ortopedista e que "aguardará o avanço das investigações para se pronunciar a respeito". O Congresso em Foco não conseguiu contato com os advogados do médico. A operação é liderada pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e pela Polícia Civil. À tarde os investigadores apresentarão, em entrevista coletiva, os detalhes das ações desta sexta. Operação Mr. Hyde A primeira fase da operação foi deflagrada em 1º de setembro com o objetivo de desarticular uma "organização criminosa" formada por médicos e empresários. O grupo tinha a finalidade de enriquecer com cirurgias desnecessárias, superfaturamento de equipamentos, troca fraudulenta de próteses e uso de material vencido em pacientes, segundo a acusação. Já na segunda etapa, a Mr. Hyde chegou ao Hospital Daher, localizado no Lago Sul, mas das regiões mais nobres do Distrito Federal. De acordo com as investigações, os criminosos faturavam junto aos planos de saúde com procedimentos indevidos, manipulando preços e materiais que seriam utilizados durante os procedimentos cirúrgicos. O prejuízo calculado pelos investigadores até o momento está na casa dos R$ 30 milhões. As investigações começaram em meados de 2015 a partir de denúncia, via internet, feita por um instrumentador cirúrgico. Apenas em 2016, estima-se que cerca de 60 pacientes tenham sido lesados por uma das empresas. O esquema movimentou milhões de reais em cirurgias, equipamentos e propinas. As recompensas eram pagas em dinheiro e por "mimos", como viagens. Os envolvidos responderão pelos crimes de organização criminosa, crimes contra a saúde pública e estelionato. Os investigadores apuram ainda crimes como lavagem de dinheiro. Somadas, as penas podem chegar a 40 anos de reclusão. Veja a íntegra da nota do Hospital Home: "A Direção do Hospital HOME informa que segue colaborando com o Ministério Público do Distrito Federal e a Polícia Civil, fornecendo documentos e esclarecimentos solicitados, e reafirma que o hospital não tem qualquer relação com os fatos apontados pelas investigações. Em relação à detenção provisória de um dos médicos que atende no hospital, ocorrida na manhã de hoje em sua residência, o HOME foi surpreendido com a informação e, sem saber mais detalhes acerca dos motivos da prisão, aguardará o avanço das investigações para se pronunciar a respeito." Mais sobre corrupção Mais sobre Distrito Federal
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