Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
2/10/2006 | Atualizado às 23:09
O delegado da Polícia Federal de São Paulo Edmilson Bruno negou ontem que foi pago para divulgar as fotos dos R$ 1,75 milhão e US$ 248,8 mil que seriam usados para comprar um dossiê contra políticos do PSDB. A PF apreendeu o dinheiro no dia 15 de setembro em um hotel da capital paulista com os petistas Gedimar Pereira Passos e Valdebran Padilha.
Imagens do circuito interno de televisão do hotel revelam que o dinheiro foi entregue a Gedimar Passos e Valdebran Padilha por Hamilton Lacerda, ex-assessor do candidato ao governo de São Paulo Aloizio Mercadante (PT).
As fotos do dinheiro foram divulgadas na sexta-feira (29), quando o delegado Edmilson Bruno entregou a jornalistas dois cds com as fotos da perícia feita pela PF. "Eu percebi que um dos três cds de fotos do dinheiro havia desaparecido da minha mesa. Para evitar que alguém usasse de má-fé entreguei para alguns jornalistas os outros dois cds," afirmou hoje o delegado Edmilson Bruno.
O delegado afirmou que entregou as fotos por "espontânea vontade" e que queria se "proteger de alguma armação". "Fiz isso de livre e espontânea vontade e acho que agi certo. Quis me proteger de alguma armação. As pessoas deturpam as informações. Eles deviam questionar o porquê da proibição da divulgação das fotos," afirmou o delegado.
"Acredito que não fui contra os interesses do superintendente e por isso vim conversar com ele hoje (ontem). Eu agi como policial nesse caso. O importante é questionar a origem desse dinheiro e se ele é lícito", declarou Edmilson Bruno. (Rodolfo Torres)
Temas
IMUNIDADE PARLAMENTAR
Entenda o que muda com a PEC da Blindagem, aprovada pela Câmara
MANOBRA NA CÂMARA
Eduardo Bolsonaro é indicado a líder da Minoria para evitar cassação
PRERROGATIVAS PARLAMENTARES