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Congresso em Foco
7/4/2017 | Atualizado às 8:10
[caption id="attachment_289564" align="aligncenter" width="595" caption="Mísseis foram disparados de base norte-americana no Mediterrâneo"]
Os Estados Unidos lançaram 59 mísseis sobre instalações militares sírias como represália ao ataque químico, atribuído ao governo Bashar-al-Assad, que matou cerca de 80 pessoas esta semana. O bombardeio, o primeiro autorizado pelo presidente Donald Trump, deixou ao menos seis mortos, provocou danos na base aérea da cidade de Homs e estremeceu as relações entre os Estados Unidos e a Rússia. As autoridades da Síria ainda não informaram se as vítimas eram civis ou militares.
Principal aliado de Assad, o presidente russo, Vladimir Putin, classificou a ofensiva norte-americana uma "agressão a um Estado soberano" e uma "violação do direito internacional". Segundo Putin, a ação foi baseada em "pretextos inventados". "Esta ação de Washington causa um dano considerável nas relações russo-americanas, que já se encontram em um estado lamentável", afirmou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov. Trump chegou à Casa Branca demonstrando bastante proximidade com Putin. Trump disse que reviu sua opinião sobre o conflito na Síria depois dos ataques químicos que mataram mais de 70 pessoas, inclusive mulheres e crianças. "Acho que o que aconteceu na Síria é uma desgraça para a humanidade, e ele [Assad] está ali, e suponho que ele esteja gerenciando as coisas, de modo que suponho que algo deveria ocorrer", declarou. Segundo ele, é do interesse da segurança nacional dos Estados Unidos prevenir e deter a proliferação do uso de armas químicas mortais. "Não pode haver nenhuma dúvida de que a Síria utilizou armas químicas banidas, violou suas obrigações perante a Convenção sobre as Armas Químicas e ignorou os pedidos do Conselho de Segurança", afirmou. Ainda em declaração à imprensa, o presidente norte-americano afirmou que "chama todas as nações civilizadas para se juntar aos Estados Unidos para colocar um fim ao massacre e ao derramamento de sangue na Síria e para colocar um fim ao terrorismo de todos os tipos". Desde 2014 os Estados Unidos atacam bases do Estado Islâmico na Síria, mas nunca adotaram qualquer ação contra o regime de Assad, que também enfrenta o grupo terrorista. O presidente sírio tem apoio de Putin, que já impediu que o governo Barack Obama bombardeasse suas bases após um ataque químico que matou, em 2013, mais de 1.400 civis. Na ocasião, Obama anunciou uma ofensiva militar contra o governo da Síria, mas desistiu depois que o presidente da Rússia se dispôs a mediar uma negociação entre as duas partes. Mais sobre política externaTags
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