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Lago Sul tem IDH da Suíça e maior renda do Distrito Federal

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13/11/2016 | Atualizado às 12:38

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[caption id="attachment_269053" align="aligncenter" width="560" caption="Região é considerada a mais nobre do Distrito Federal"]Gabriel Jabur/Agência Brasília[fotografo]Gabriel Jabur/Agência Brasília[/fotografo][/caption]    No contraste social do Distrito Federal - que não difere de grande parte das metrópoles brasileiras - o Lago Sul pode ser considerada a região praticamente perfeita. O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do bairro chega a ser maior do que da Suíça, que tem o terceiro maior IDH do mundo. Baixos índices de criminalidade e a maior renda mensal da capital do país são alguns dos dados que fazem da região administrativa um verdadeiro "Nirvana" no DF - o termo entre aspas serve como referência à meta máxima de estágio espiritual dos budistas, metáfora para sensação de bem estar que impera no bairro. No país europeu, o IDH em 2015 chegou a 0,930 - considerado muito alto pela Organização das Nações Unidas (ONU). No Lago Sul, no mesmo período, o índice chegou a 0,933. Tanto a renda domiciliar, cuja média é de R$ 23.591, quanto a per capita, de R$ 8.117,53, estão acima dos valores levantados em outras regiões de Brasília. Dados da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) mostram ainda que todas as residências do Lago Sul têm energia elétrica e 99% são ligadas à rede de abastecimento d'água. O 1% restante usa poços artesianos. A realidade que se compara à qualidade de vida de países de primeiro mundo deve-se, segundo especialistas, à estabilidade da população local, que mantêm o baixo nível de violência, além da baixa densidade habitacional. Ao todo, 68,59% têm ensino superior completo. O alto nível de escolaridade começa entre as crianças e se mantêm em idades mais avançadas. Na região, nenhuma criança entre 6 e 14 anos está fora da escola, e a maioria estuda em bons colégios particulares da cidade. Leia também: O mapa da violência no Distrito Federal Crescimento desordenado aumenta violência em Brasília, apontam pesquisadores No entanto, de acordo com os dados, a população da cidade está envelhecida: 34,02% tem mais de 60 anos, enquanto crianças abaixo dos 14 anos representam 9,25%. As características, na avaliação do diretor da Codeplan Iraci Peixoto, têm conexão com a renda. "Uma população de classe alta tem bons níveis escolares, vive mais tempo, escolhe ter menos filhos e ocupa empregos que remuneram bem, na região com mais vagas para administração pública", explica Iraci, gerente de pesquisas socioeconômicas do órgão de planejamento. Por outro lado, a menos de 40 quilômetros do Lago Sul, regiões como a Chácara Santa Luzia, na Estrutural, a ausência total do poder público gera índices de violência que se compara a países como Nicarágua e El Salvador - dois dos mais violentos do mundo. Em todo o DF, de janeiro a julho deste ano a polícia brasiliense registrou 334 homicídios, 28 latrocínios e quatro mortes causadas por lesão corporal nas 31 regiões administrativas que formam o DF. Em média, foram quase duas execuções por dia. Isso representa 20 assassinatos por grupo de 100 mil habitantes/ano. Este índice é quase o dobro de São Paulo, a maior cidade da América Latina, que registra 11 homicídios, latrocínios e lesões fatais por grupo de 100 mil por ano. Oásis [caption id="attachment_270984" align="alignleft" width="300" caption="Parque da Península deveria ser público, mas é fechado por cadeados e só pode ser acessado pelos casarões beira lago"][fotografo]Gabriel Pontes/Congresso em Foco[/fotografo][/caption]Mesmo no Lago Sul há uma subrregião mais valorizada que as demais. Trata-se da Península dos Ministros, ou QL 12, área privilegiada às margens do Lago Paranoá onde moram ministros de Estado e os presidentes do Senado e da Câmara, além de outros moradores com alto poder aquisitivo. Para ilustrar, a entrada da quadra tem uma guarita com seguranças. Os moradores pagam mensalidade a uma empresa privada que vigia as mansões 24 horas por dia. Os casarões escondem um parque à beira-lago - que deveria ser público,  mas atende exclusivamente aos moradores da Península. No início do ano, o Governo do Distrito Federal chegou a fazer uma operação para desocupar a Orla do Lago Paranoá e democratizar o acesso ao oásis brasiliense. O projeto, porém, está paralisado. Uma decisão judicial interrompeu a desocupação em julho. Assim, o parque segue fechado aos não moradores, com acesso exclusivo a partir das mansões às margens do lago. Veja a íntegra da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad). Mais sobre Brasília
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