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Cunha dá almoço com música sertaneja na residência oficial da Câmara

Congresso em Foco

27/7/2016 | Atualizado às 20:27

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[caption id="attachment_254581" align="alignleft" width="399" caption="Residência oficial é localizada há cerca de três quilômetros do Congresso, no bairro mais valorizado de Brasília"][fotografo]EBC[/fotografo][/caption]Afastado do mandato e ameaçado de cassação, o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) promove, neste momento, um churrasco na residência oficial da instituição - imóvel que, nos próximos dias, passará a ser reservado ao substituto de Cunha, o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), que comandará a Casa no mandato-tampão a ser encerrado em 2 de fevereiro. Realizado sem alarde, o convescote reúne agentes da Polícia Legislativa que, por imposição regimental, atendem ao casal na residência. As informações foram publicadas em primeira mão pelo repórter Guilherme Amado, do blog do jornalista Lauro Jardim, hospedado no site do jornal O Globo. Segundo o jornal, o almoço teve fundo musical sertanejo, ao vivo. Em fotos publicadas pelo jornal fluminense, o anfitrião Eduardo Cunha figura segurando o que parece ser um prato. Sua mulher, a jornalista Cláudia Cruz, também está em uma das fotos, manuseando um celular. Ambos são investigados na Operação Lava Jato por suspeita de terem se beneficiado de esquema de corrupção descoberto pela Polícia Federal na Petrobras. Em uma terceira foto, homens se reúnem em torno de uma mesa na área externa da residência oficial. Mas, mesmo diante do movimento, o peemedebista disse ao Congresso em Foco que não se trata de uma despedida, mas apenas de um almoço normal com os servidores. O deputado também negou haver colegas de Congresso entre os convidados. "Não teve qualquer despedida nem qualquer deputado, apenas almoço dos funcionários da residência", respondeu Cunha, por mensagem de texto, garantindo que deixará o imóvel o mais rapidamente possível, na data devida. "Dentro do prazo que tenho, o mais rápido que puder, dependendo de estar disponível o apartamento", acrescentou o ex-presidente da Câmara. Como este site adiantou em 21 de julho, com exclusividade, Cunha rejeitou morar perto de vizinhos petistas ou adversários quando lhe foi oferecido imóvel comum aos demais deputados. Mesmo tendo renunciado à Presidência da Câmara, há 20 dias, Cunha ainda tem direito às benesses inerentes ao posto de comando. E, mesmo na iminência de uma votação que pode levar à perda de seu mandato em plenário, com processo de cassação já aprovado no Conselho de Ética, o peemedebista parece manter o prestígio junto a alguns servidores da Câmara. Como lembra a reportagem de O Globo, na última segunda-feira (25), ao chegar a Brasília, o parlamentar foi escoltado até a residência oficial por quatro policiais legislativos. Segundo reportagem do jornal Folha de S.Paulo, o cardápio do churrasco foi concebido pela empresa Degustare Buffet, que também preparou a comida. Em seu site, o grupo exibe imagens de eventos que organizou tendo como cliente o ex-presidente Lula. A empresa anuncia entre seus clientes estatais como a Petrobras, Caixa Econômica - como lembra a Folha, Cunha é acusado de ter se beneficiado de esquema de corrupção na petrolífera e no banco - e Banco do Brasil, além do próprio Congresso Nacional e de embaixadas. Bloqueios e "sobrevivência" Recentemente, a defesa de Cunha protocolou no Supremo uma ação pedindo para que seja suspensa a decisão do juiz Augusto César Pansini, da 6ª Vara Federal em Curitiba, capital paranaense onde Moro conduz os inquéritos da Lava Jato em primeira instância. Em 14 de junho, Pansini determinou a indisponibilidade dos bens de Cunha, da mulher dele, Cláudia Cruz, do ex-diretor da Área Internacional da Petrobras Jorge Zelada e de mais dois investigados no petrolão. O pedido foi distribuído ao ministro Teori Zavaski, relator da Lava Jato no STF, mas o magistrado negou a suspensão do bloqueio em 23 de junho. Mais recentemente, Cunha recorreu também da decisão que bloqueou a conta por meio da qual ele recebe sua remuneração parlamentar. No pedido, Cunha alegou que a interrupção dos pagamentos "implicaria comprometimento à sobrevivência" de sua família e justificou que os repasses são necessários "à subsistência própria e ao sustento familiar". Como deputado, o peemedebista tinha direito a R$ 33,7 mil mensais, com direito a 13º e, no início e no fim do mandato, 14º salário. Veja as fotos no site do jornal O Globo Mais sobre Eduardo Cunha
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