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Congresso em Foco
2/7/2016 | Atualizado às 20:22
 [fotografo]Fernando Frazão/Agência Brasil[/fotografo][/caption]A pouco mais de um mês para o início da Olimpíada e com o Estado do Rio de Janeiro em estado de calamidade, o prefeito carioca, Eduardo Paes (PMDB), fez duras críticas neste sábado (2) ao governo fluminense ora conduzido pelo vice-governador, Francisco Dornelles (PP), que substitui Luiz Fernando Pezão (PMDB) enquanto ele combate um câncer. Com a situação do estado grave a ponto de faltar tornozeleira eletrônica para presos na Operação Saqueador, como este site mostrou mais cedo, Paes declarou que não mais vai assumir atribuições inerentes a Dornelles.
"Já deu. O estado já passou muita responsabilidade para o município. Eles já receberam dinheiro do governo federal. Está na hora de fazer gestão, de tomar vergonha na cara e cumprir com suas obrigações. Tudo tem limite. Falta capacidade gerencial. O governo federal acabou de repassar R$ 3 bilhões", vociferou o prefeito do Rio, referindo-se ao montante repassado ao estado pelo governo federal depois de decretado o estado de calamidade.
Para Paes, faz-se urgência, na iminência dos Jogos Olímpicos, que o governador e seu secretariado "arregacem as mangas" e trabalhem para combater a crise no estado. Em certa medida, a irritação do prefeito é uma reação à fala do secretário estadual de Saúde, Luiz Antônio Teixeira Júnior, na sexta-feira (1º), sobre o setor. Segundo Luiz Antônio, há risco de paralisação de serviços.
"Chororô"
O desabafo do prefeito foi feito depois de reunião protocolar com secretários e subprefeitos na Barra da Tijuca. Questionado sobre a possibilidade fechamento de hospitais, Paes ponderou que a situação do Rio é decorrente de má gestão. Nesse sentido, ao mencionar a transferência de R$ 2,9 bilhões do governo federal ao Estado do Rio, Paes sugeriu que o secretário de Saúde, em hipótese de persistência dos problemas, deve pedir para sair.
Paes também aproveitou o episódio do roubo dos equipamentos de TVs alemãs avaliados em R$ 1,5 milhão para criticar a gestão Pezão-Dornelles. Mas, nesse ponto das reclamações, o prefeito fez um afago em Dornelles. "Respeito as forças policiais, mas é preciso de comando. A prefeitura assumiu hospitais, Biblioteca Parque, está pagando a Fecomércio. Está na hora de o governo estadual trabalhar e parar de choramingar. Já está atrapalhando demais o Rio de Janeiro esse chororô do governo estadual. Eu confio no governador Francisco Dornelles, mas está na hora de ele e seu secretariado arregaçarem as mangas e assumirem as responsabilidades. De fazer gestão e economizar o dinheiro público",
Diante de um deficit orçamentário de R$ 20 bilhões, o governador interino disse que a prioridade do estado será com o funcionalismo público. "Nosso compromisso prioritário é com os servidores. Por isso, vamos começar a utilizar os recursos com eles. Aproveito, mais uma vez, para agradecer o presidente Temer e sua equipe, pelo apoio para que possamos? realizar uma grande Olimpíada e com segurança para todos", declarou Dornelles durante anúncio, neste sábado (2), de que usará parte da verba de R$ 2,9 bilhões - liberada pelo governo para custear a segurança do Rio durante os Jogos - para quitar a segunda parcela salarial, referente a maio, de servidores ativos, inativos e pensionistas. Dornelles preferiu não responder, segundo sua assessoria, à fala de Paes.
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"Já deu. O estado já passou muita responsabilidade para o município. Eles já receberam dinheiro do governo federal. Está na hora de fazer gestão, de tomar vergonha na cara e cumprir com suas obrigações. Tudo tem limite. Falta capacidade gerencial. O governo federal acabou de repassar R$ 3 bilhões", vociferou o prefeito do Rio, referindo-se ao montante repassado ao estado pelo governo federal depois de decretado o estado de calamidade.
Para Paes, faz-se urgência, na iminência dos Jogos Olímpicos, que o governador e seu secretariado "arregacem as mangas" e trabalhem para combater a crise no estado. Em certa medida, a irritação do prefeito é uma reação à fala do secretário estadual de Saúde, Luiz Antônio Teixeira Júnior, na sexta-feira (1º), sobre o setor. Segundo Luiz Antônio, há risco de paralisação de serviços.
"Chororô"
O desabafo do prefeito foi feito depois de reunião protocolar com secretários e subprefeitos na Barra da Tijuca. Questionado sobre a possibilidade fechamento de hospitais, Paes ponderou que a situação do Rio é decorrente de má gestão. Nesse sentido, ao mencionar a transferência de R$ 2,9 bilhões do governo federal ao Estado do Rio, Paes sugeriu que o secretário de Saúde, em hipótese de persistência dos problemas, deve pedir para sair.
Paes também aproveitou o episódio do roubo dos equipamentos de TVs alemãs avaliados em R$ 1,5 milhão para criticar a gestão Pezão-Dornelles. Mas, nesse ponto das reclamações, o prefeito fez um afago em Dornelles. "Respeito as forças policiais, mas é preciso de comando. A prefeitura assumiu hospitais, Biblioteca Parque, está pagando a Fecomércio. Está na hora de o governo estadual trabalhar e parar de choramingar. Já está atrapalhando demais o Rio de Janeiro esse chororô do governo estadual. Eu confio no governador Francisco Dornelles, mas está na hora de ele e seu secretariado arregaçarem as mangas e assumirem as responsabilidades. De fazer gestão e economizar o dinheiro público",
Diante de um deficit orçamentário de R$ 20 bilhões, o governador interino disse que a prioridade do estado será com o funcionalismo público. "Nosso compromisso prioritário é com os servidores. Por isso, vamos começar a utilizar os recursos com eles. Aproveito, mais uma vez, para agradecer o presidente Temer e sua equipe, pelo apoio para que possamos? realizar uma grande Olimpíada e com segurança para todos", declarou Dornelles durante anúncio, neste sábado (2), de que usará parte da verba de R$ 2,9 bilhões - liberada pelo governo para custear a segurança do Rio durante os Jogos - para quitar a segunda parcela salarial, referente a maio, de servidores ativos, inativos e pensionistas. Dornelles preferiu não responder, segundo sua assessoria, à fala de Paes.
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