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Congresso em Foco
13/4/2016 | Atualizado 14/4/2016 às 0:22
[fotografo]Romério Cunha/VPR[/fotografo][/caption]A ala oposicionista de deputados do PMDB quer aproveitar a reunião da bancada marcada para a manhã desta quinta-feira (14) para tentar fechar questão sobre a votação do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Fechar questão é uma expressão do regimento interno do Congresso que obriga o deputado a seguir a determinação coletiva e obrigatória, sob pena de punição de quem não obedecer. Até mesmo o vice presidente Michel Temer, presidente nacional licenciado do partido, já pediu para que o líder da legenda na Câmara, Leonardo Picciani (RJ), deixe de apoiar o governo.
Esse é o pretexto que os oposicionistas da legenda querem dar para que o líder Picciani também vote a favor do impedimento da presidente. A obrigatoriedade para votar como definiu a maioria da bancada e sob pena de ser punido pode ser a desculpa que Picciani está esperando para desembarcar do governo.
"Ele já fez o sacrifício que poderia fazer. Foi junto com o governo até a beira do abismo, mas não precisa pular junto", argumenta o deputado Osmar Terra (RJ), um dos coordenadores do movimento pró-impeachment na Câmara.
A marcação da reunião era a decisão que bastava para que a ala oposicionista consiga aprovar a obrigatoriedade de os deputados do PMDB de votarem pelo impeachment. Picciani tem sofrido pressão na própria família. O pai do líder, Jorge Picciani, deputado estadual no Rio de Janeiro, já se pronunciou a favor do impeachment. Esta informação está sendo utilizada durante as conversas da ala oposicionista com o líder para força-lo a mudar de posição.
Poucos deputados do PMDB acreditam que Leonardo Picciani vai mesmo manter sua posição contra o impeachment até domingo, dia da votação sobre a abertura de processo contra a presidente no plenário da Câmara. O fechamento de questão da bancada que obrigará a votar pelo impedimento pode ser a desculpa que falta.
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