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Congresso em Foco
12/2/2016 | Atualizado às 19:44
[fotografo]Reprodução/Youtube[/fotografo][/caption]A Operação Lava Jato investiga o pagamento feito por subsidiárias da empresa Odebrecht ao marqueteiro João Santana, responsável pelas campanhas publicitárias do PT e da presidente Dilma Rousseff. Segundo reportagem do jornal Folha de S.Paulo, as contas de Santana em outros países, entre eles a Suíça, estão sob análise para verificação da origem dos recursos.
O inquérito que apura as finanças do marqueteiro foi aberto em novembro e tramita em sigilo. A investigação foi motivada após a Polícia Federal encontrar uma carta da esposa e sócia de João Santana, Mônica Moura, na casa do lobista Zwi Skornicki, ligado ao estaleiro asiático Keppel Fels. O documento indicava contas do marqueteiro na Inglaterra e nos EUA.
A partir de um acordo de cooperação firmado com o Ministério Público Federal, a promotoria suíça encaminhou um pacote de documentos ao Brasil em que constam dados sobre a movimentação financeira de Santana naquele país.
O publicitário baiano coordenou todas as campanhas presidenciais do PT desde 2006, quando o ex-presidente Lula foi reeleito. Santana também desenvolve uma série de trabalhos no exterior: em 2012 atuou na equipe de comunicação de José Eduardo dos Santos, candidato à Presidência de Angola, e de Danilo Medina, na República Dominicana. Países em que a empreiteira também tem obras. Em 2014, além da campanha da presidente Dilma, Santana também trabalhou com o candidato à Presidência do Panamá, José Domingos Arias - que foi derrotado nas urnas.
O marqueteiro não nega que receba dinheiro em contas no exterior por serviços prestados, mas esclarece que tudo é declarado.
O advogado de João Santana, Fábio Tofic disse desconhecer qualquer investigação que envolva seu cliente. Tofic afirma que chegou a questionar formalmente o juiz Sergio Moro e a Polícia Federal sobre a existência de algum inquérito contra Santana, mas não obteve respostas. "Tudo leva a crer que essa investigação não existe ou temos que admitir que há abuso de autoridade, já que ele não foi informado", disse o advogado.
A Odebrecht também afirma que desconhece o inquérito.
Leia a reportagem completa no jornal Folha de S. Paulo
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