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Congresso em Foco
7/1/2016 | Atualizado às 10:04
[fotografo]Ag. Câmara[/fotografo][/caption]Relatório da Receita Federal feito a pedido da Operação Lava Jato aponta indícios de que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), sua esposa, Cláudia Cruz, e sua filha Danielle Dytz da Cunha tiveram aumento de patrimônio incompatível com seus rendimentos. De acordo com a Folha de S.Paulo, que teve acesso ao documento, o crescimento considerado incompatível pela Receita foi de R$ 1,8 milhão entre 2011 e 2014.
Além do salário bruto de R$ 33,7 mil como deputado, Cunha tem como fonte de rendimentos empresas na área de comunicação, mantidas em sociedade com Cláudia Cruz. Já Danielle é publicitária.
O relatório, feito pela Divisão de Análises Especiais (Diaes) da Receita, foi feito a pedido da Procuradoria-Geral da República para apurar a suspeita de que Cunha e familiares têm contas secretas no exterior abastecidas com dinheiro desviado da Petrobras.
"Os montantes dos indícios apontados estão significativamente influenciados pelos gastos efetuados com cartão de crédito", afirma trecho do relatório, segundo a Folha.
Denunciado ao STF sob a acusação de receber US$ 5 milhões em propina de contratos de navios-sonda da Petrobras, o deputado é alvo de um pedido da PGR de afastamento do comando da Câmara e de um processo de cassação no Conselho de Ética.
Por meio de sua assessoria, Cunha afirmou à Folha que não tem patrimônio "a descoberto" e que não tem conhecimento do relatório da Receita. A filha e a esposa dele não se manifestaram.
Veja a íntegra da reportagem na Folha de S.Paulo
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