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Dossiê: Telefones do governo serão rastreados

Congresso em Foco

14/10/2006 | Atualizado às 5:51

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Órgãos da administração pública, dentre eles, o Ministério da Integração Nacional, por determinação da Justiça Federal do Mato Grosso, deverão indicar responsáveis e usuários de linhas telefônicas que apareceram na quebra de sigilo dos envolvidos no escândalo da compra de um dossiê contra o governador eleito de São Paulo, José Serra (PSDB).

Serão analisadas as chamadas originadas e recebidas por Valdebran Padilha e Gedimar Passos, ambos ligados ao PT, nos trinta dias que antecederam a apreensão dos R$ 1,7 milhão que seria usado na compra do documento. Com isso, a Polícia Federal (PF) pretende descobrir quem manteve contato com os dois suspeitos.

Polícia Federal deve investigar 200 mil saques

A Polícia Federal terá que investigar pelo menos 200 mil saques acima de R$ 10 mil e realizar 650 quebras de sigilos telefônicos para chegar à origem dos R$ 1,116 milhão e US$ 248,8 mil apreendidos no dia 15 de setembro, em um hotel de São Paulo, com representantes do PT.

De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, até o momento, a Justiça Federal quebrou o sigilo de agências bancárias do Bradesco, BankBoston, Banco do Brasil e Safra nas praças São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília."As agências foram escolhidas porque cintas de papel com o nome delas separavam os maços de notas em reais do dinheiro apreendido", afirma o jornalista Hudson Corrêa, autor da reportagem.

Segundo o jornalista, somente as agências do Bradesco enviaram informações sobre os 200 mil saques. "Em relação aos dólares, a PF descobriu que dos US$ 248,8 mil cerca de US$ 109,8 mil entraram legalmente no Brasil por meio do banco Sofisa, de São Paulo. O banco revendeu os dólares a casas de câmbios que repassaram o dinheiro a outras corretoras", diz.

Ministério Público pede quebra de sigilos de Freud

O Ministério Público Federal  vai pedir a quebra dos sigilos bancário e fiscal do ex-assessor da Presidência da República Freud Godoy, de sua mulher, Simone Messeguer Godoy, e da empresa dela, Caso Sistemas de Segurança. Segundo o jornal Folha de S.Paulo, o Ministério Público quer saber um pouco mais sobre a movimentação financeira e as operações tributáveis declaradas ao Imposto de Renda.

Especula-se que Freud tenha sacado R$ 150 mil em dinheiro, em setembro deste ano, por meio da empresa Caso. O investidor Naji Nahas teria, então, feito um crédito em favor do ex-assessor da Presidência no valor de R$ 396 mil.

Em depoimento à PF, o agente de Polícia Federal aposentado Gedimar Passos mencionou que Freud estaria envolvido na negociação para pagar R$ 1,75 milhão pelo dossiê contra  políticos tucanos. Freud deixou o cargo na Presidência tão logo seu nome foi envolvido no caso. Os advogados de Gedimar dizem que ele só apontou o nome de Freud em seu primeiro depoimento, porque foi coagido.

Lula afirma que não seria beneficiado com dossiê

O presidente Lula encaminhou na quarta-feira (12) ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) defesa de 35 páginas contra representação da coligação do candidato tucano à Presidência da República, Geraldo Alckmin.

A oposição tinha alegado que Lula deveria ser implicado no caso da compra de um dossiê contra o governador eleito de São Paulo, José Serra (PSDB), já que muitos petistas ligados a ele estavam envolvidos no escândalo.

Na defesa, Lula expôs que não teria interesse em forjar um dossiê contra Serra, pois quem seria beneficiado com o documento "não seria o candidato à Presidência da República, mas qualquer candidato ao governo do estado de São Paulo".

Quanto às acusações de que parte dos R$ 1,7 milhão que seria usado para a aquisição do material teria partido de um caixa 2 da campanha à reeleição do petista, o texto afirma que o candidato "não despendeu um centavo sequer que não esteja contabilizado".

O presidente licenciado do PT, Ricardo Berzoini, e o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, também apresentaram nessa quinta-feira defesas contra as acusações da coligação de Alckmin de participarem ou atrasarem as investigações do caso.

Abel só será ouvido na semana que vem

Assim como ocorreu com o presidente licenciado do PT, Ricardo Berzoini, o depoimento do empresário paulista Abel Pereira, que estava marcado para ontem (13), também ocorrerá na próxima semana.

Abel foi apontado por Luiz Antonio Trevisan Vedoin como sendo o operador do esquema dos sanguessugas no Ministério da Saúde durante a gestão do prefeito de Piracicaba (SP), Barjas Negri (PSDB). Além disso, o empresário também é suspeito de envolvimento no caso do dossiê contra o governador eleito de São Paulo, José Serra (PSDB).

O depoimento, entretanto, ainda não tem data e local definidos.
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