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Dilma não tem a liderança de Lula, diz ex-marido da presidente

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20/10/2015 | Atualizado às 18:43

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[caption id="attachment_215130" align="alignleft" width="285" caption="Carlos Araujo: "Sabe por que o impeachment não vai sair? Porque ninguém quer. Só um pequeno grupinho político, reunido em torno do Aécio Neves" "][fotografo]Comissão da Verdade[/fotografo][/caption]O advogado Carlos Franklin Paixão de Araujo, ex-marido da presidente Dilma Rousseff, afirma que a petista não tem a liderança de seu antecessor, o ex-presidente Lula, classificado por ele como "líder excepcional" e "único". Mesmo assim, Dilma concluirá o seu mandato porque, segundo ele, "ninguém quer" o impeachment da presidente - a começar pelos movimentos sociais e pelo sistema financeiro. Ex-deputado estadual no Rio Grande do Sul, o pai da filha da presidente diz que apenas "um pequeno grupinho político", reunido em torno do senador Aécio Neves (PSDB-MG), tem interesse no afastamento imediato da presidente. "Sabe por que o impeachment não vai sair? Porque ninguém quer. Só um pequeno grupinho político, reunido em torno do Aécio Neves, tem interesse no impeachment. O isolamento é tão grande que nem o PSDB em seu conjunto está com eles. Nenhuma força social importante quer o afastamento da presidente. Nenhuma, a começar pelo setor financeiro. E é óbvio que nenhum governo pode ser afastado nessa situação. É por isso que a Dilma vai permanecer e cumprir seu mandato", disse o advogado trabalhista ao jornalista Paulo Moreira Leite, do Brasil 247. Na entrevista, Carlos Araujo também reconhece que Dilma não tem a capacidade de liderança de Lula. "Vamos reconhecer: a Dilma não tem a liderança do Lula. Aliás, nenhum outro político brasileiro, de qualquer outro partido, tem uma liderança comparável. Este é um fato óbvio", declarou. Na avaliação dele, Lula demonstrou toda sua força ao superar as crises políticas que ameaçaram o seu mandato e ao fazer de Dilma sua sucessora. "Mas Dilma tem uma disposição muito grande para fazer um bom governo, conhece os assuntos e não abre mão de nenhuma de suas responsabilidades. Conta com quadros - inclusive com o Lula - para resolver os problemas que surgem. Feita há poucos dias, a reforma ministerial já trouxe resultados positivos. Ela até poderia ter sido feita antes, concordo. Mas as condições não permitiram", acrescentou. Oposição dividida Para Carlos Araujo, não há consenso para o impeachment nem mesmo na oposição. "Francamente: se no Congresso já houve a bancada BBB, que era Bola, Bala e Bíblia, agora, como dizem, está surgindo a bancada CCC, de (Ronaldo) Caiado, (Eduardo) Cunha e Carlos (Sampaio), reacionária e minoritária, como a sigla da ultradireita de velhos tempos. O Paulinho pode ser a favor do impeachment, mas não é seguido pela Força Sindical, que é sua origem. Seu presidente, o líder metalúrgico Miguel Torres, acaba de dizer que os trabalhadores estão preocupados com o emprego e o salário. Essa é a mensagem. Não é a CUT, fundada pelo PT, nem a CTB, ligada do PC do B. Mas a Força, que já fez comícios onde dirigentes subiam ao palanque e ofendiam Dilma.  O próprio Fernando Henrique tem uma posição oscilante, para cá e para lá. Segundo ele, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) dá sinais a favor do impeachment com o objetivo de agradar ao senador Aécio Neves. "Eu acho que ele está preocupado com o Aécio e faz o possível para agradá-lo. Teme que, isolado num partido onde as outras lideranças não tem interesse no afastamento de Dilma, o Aécio pode acabar se afastando. Na minha opinião, se ficar sem espaço no PSDB, ele pode acabar no DEM. Seria um desastre para quem reivindica a herança democrática de Tancredo, que teve um papel importante no país dos anos 1950 e 1980, mas essa possibilidade é real", disse. "Aécio sabe que só poderá disputar a presidência se a eleição for antecipada e por isso quer o impeachment de qualquer maneira. Os outros possíveis candidatos, a começar pelo Geraldo Alckmin, o mais colocado, sabem que é preciso respeitar as regras da Constituição. Não querem transformar nossa democracia numa bagunça", emendou. Marido de Dilma entre o fim dos anos 1960 e meados da década de 70, Carlos Araujo é pai de Paula, única filha da presidente. Juntos, eles militaram na VAR-Palmares, organização de luta armada que combateu a ditadura militar. Apesar do fim do relacionamento, os dois ainda mantêm estreita relação de amizade. Na entrevista a Paulo Moreira Leite, o advogado também defende com veemência o ajuste fiscal e critica a postura do presidente do PT, Rui Falcão, de dar ultimato ao ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Leia a íntegra da entrevista no Brasil 247 Mais sobre impeachment Mais sobre crise na base
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