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Congresso em Foco
9/10/2015 | Atualizado às 15:19
[fotografo]Waldemir Barreto/Agência Senado[/fotografo][/caption]Um dos fundadores do PMDB, o deputado Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) é um dos parlamentares que defendem com mais veemência a cassação de um de seus correligionários, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Ao blog do jornalista Josias de Souza, o parlamentar se mostrou decepcionado com colegas da oposição, que, segundo ele, caem no jogo de Cunha a fim de desenrolar a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
"Ocorre justamente o contrário. Com Cunha, o impeachment vira lorota, fica mambembe. É o sujo achando que vai ajudar a afastar a mal lavada", declarou ex-governador pernambucano.
"Cunha é doente, psicopata, um cínico. Como confiar numa pessoa que mente sobre contas bancárias na Suíça, já confirmadas pela Procuradoria? A oposição acaba de fazer mais uma reunião com esse personagem para discutir o impeachment. As pessoas continuam acreditando nele. Se for bom para ele, Cunha atropela Dilma. Se não for conveniente, ele posterga. E a oposição está nesse jogo, que tira a legitimidade do impeachment", acrescentou.
Jarbas fez menções nominais àqueles que, em sua opinião, têm aceitado jogar segundo as regras de Cunha. "Me dá um desânimo danado ver pessoas como Mendonça Filho [DEM-PE], que foi meu vice no governo de Pernambuco; Aécio Neves [PSDB-MG], que acaba de sair bem-posto de uma disputa presidencial; Carlos Sampaio [PSDB-SP], que é promotor de Justiça, toda essa gente sendo ludibriada por Eduardo Cunha. É triste," completou.
A indignação de Jarbas fica mais evidente quando ele ressalta, na entrevista, que a oposição continua a se encontrar com Cunha para discutir impeachment, mesmo após a Procuradoria-Geral da República (PGR) tê-lo denunciado por suposto envolvimento com os desvios de recursos da Petrobras.
Ele ainda relembrou que a PGR confirmou que o Ministério Público da Suíça enviou documentos que originaram abertura de inquérito contra Cunha, por corrupção ativa e lavagem de dinheiro. Segundo relatório da instituição europeia, Cunha é beneficiário final de duas contas ativas com saldo de US$ 2,4 milhões, que estão bloqueados, no banco Julius Baer.
Confira entrevista completa
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