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Congresso em Foco
23/9/2015 15:55
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Um dos principais críticos do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o deputado Glauber Braga (RJ) trocou o PSB pelo Psol nesta quarta-feira (23). Com a filiação de Glauber, o Partido Socialismo e Liberdade voltará a ter status de bancada na Casa. Com  isso, terá novamente tempo de liderança para discurso e direito de apresentar destaques em votações em plenário. O partido havia perdido essa prerrogativa com a expulsão, em maio, do deputado Cabo Daciolo (RJ), acusado de contrariar o programa partidário. A partir de agora, a legenda contará com cinco deputados e um senador no Congresso.
Ex-presidente do PSB no estado do Rio de Janeiro, Glauber, de 33 anos, tem se destacado no plenário com discursos duros contra Eduardo Cunha, a quem acusa de dirigir a casa com estilo ditatorial e imperial. Ele estava em conflito com o partido desde o ano passado, quando divergiu da decisão da cúpula partidária de apoiar a candidatura de Aécio Neves (PSDB) à Presidência. O deputado também foi destituído do comando do diretório estadual, onde foi substituído pelo senador Romário (PSB-RJ).
Afinidades programáticas
Segundo Glauber, sua decisão de trocar de partido não tem qualquer motivo eleitoral. O deputado afirma que sua entrada no Psol se deve a afinidades programáticas. "Mais do que a afinidade ideológica, o que me atrai é que o programa do partido é casado com a prática política. Não adianta ter um belo programa se não consegue casas com a prática política. É exatamente no Psol que eu me encontro. Essa é uma afinidade que não foi construída num estalar de dedos, mas ao longo do mandato anterior e deste próprio. E, agora, isso se materializou.", disse o parlamentar ao Congresso em Foco.
Pelas regras da fidelidade partidária, o mandato político pertence ao partido, que pode reivindicar a vaga de quem deixou a legenda, a não ser que o ex-filiado apresente justa causa, como perseguição política ou mudança na orientação partidária, ou migre para uma nova legenda. O PSB, no entanto, não deve reivindicar o mandato de Glauber. Filho da ex-prefeita de Nova Friburgo Saudade Braga, ele estava filiado à legenda desde 2001, quando ingressou pela primeira vez em um partido político.
No Psol, o deputado fluminense se juntará a Jean Wyllys (RJ) , Chico Alencar (RJ), Ivan Valente (SP) e Edmilson Rodrigues (PA). "Voltaremos a ser uma bancada. Vamos poder incomodar, com a palavra, no Parlamento, que anda praticando o silêncio obsequioso em relação aos investigados da Lava Jato, vamos poder falar com tempo de liderança em toda sessão", declarou Chico Alencar, que volta a liderar a bancada.
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Um dos principais críticos do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o deputado Glauber Braga (RJ) trocou o PSB pelo Psol nesta quarta-feira (23). Com a filiação de Glauber, o Partido Socialismo e Liberdade voltará a ter status de bancada na Casa. Com  isso, terá novamente tempo de liderança para discurso e direito de apresentar destaques em votações em plenário. O partido havia perdido essa prerrogativa com a expulsão, em maio, do deputado Cabo Daciolo (RJ), acusado de contrariar o programa partidário. A partir de agora, a legenda contará com cinco deputados e um senador no Congresso.
Ex-presidente do PSB no estado do Rio de Janeiro, Glauber, de 33 anos, tem se destacado no plenário com discursos duros contra Eduardo Cunha, a quem acusa de dirigir a casa com estilo ditatorial e imperial. Ele estava em conflito com o partido desde o ano passado, quando divergiu da decisão da cúpula partidária de apoiar a candidatura de Aécio Neves (PSDB) à Presidência. O deputado também foi destituído do comando do diretório estadual, onde foi substituído pelo senador Romário (PSB-RJ).
Afinidades programáticas
Segundo Glauber, sua decisão de trocar de partido não tem qualquer motivo eleitoral. O deputado afirma que sua entrada no Psol se deve a afinidades programáticas. "Mais do que a afinidade ideológica, o que me atrai é que o programa do partido é casado com a prática política. Não adianta ter um belo programa se não consegue casas com a prática política. É exatamente no Psol que eu me encontro. Essa é uma afinidade que não foi construída num estalar de dedos, mas ao longo do mandato anterior e deste próprio. E, agora, isso se materializou.", disse o parlamentar ao Congresso em Foco.
Pelas regras da fidelidade partidária, o mandato político pertence ao partido, que pode reivindicar a vaga de quem deixou a legenda, a não ser que o ex-filiado apresente justa causa, como perseguição política ou mudança na orientação partidária, ou migre para uma nova legenda. O PSB, no entanto, não deve reivindicar o mandato de Glauber. Filho da ex-prefeita de Nova Friburgo Saudade Braga, ele estava filiado à legenda desde 2001, quando ingressou pela primeira vez em um partido político.
No Psol, o deputado fluminense se juntará a Jean Wyllys (RJ) , Chico Alencar (RJ), Ivan Valente (SP) e Edmilson Rodrigues (PA). "Voltaremos a ser uma bancada. Vamos poder incomodar, com a palavra, no Parlamento, que anda praticando o silêncio obsequioso em relação aos investigados da Lava Jato, vamos poder falar com tempo de liderança em toda sessão", declarou Chico Alencar, que volta a liderar a bancada.
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