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Divisão sem fim

Congresso em Foco

14/7/2005 14:27

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Ricardo Ramos


Desde que foi reconduzido ao cargo de líder do PMDB na Câmara, no início do ano, o deputado José Borba (PR) transita com desenvoltura entre seus colegas de partido, mas não fala mais em nome dos correligionários. O grupo oposicionista não obedece às orientações do paranaense.

O processo de paralisia que tomou conta da Câmara nos últimos 30 dias pôs panos quentes na briga pela liderança. A pauta de votações está obstruída por uma série de medidas provisórias e o governo decidiu deixar em segundo plano, por ora, sua agenda legislativa, dadas as dificuldades de articular a própria base no Congresso.

Em fevereiro, Borba resistiu às investidas do secretário de Governo do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho, que deflagrou um processo de filiação em massa na legenda para derrubar o governista da liderança do partido. Aliado ao presidente nacional do PMDB, Michel Temer (SP), Garotinho ajudou o deputado Saraiva Felipe (MG) a tomar o posto do deputado paranaense.

Dias depois, porém, o PMDB perdeu alguns deputados e novamente José Borba tornou-se o líder. O partido chegou a ter 94 parlamentares - tirando momentaneamente do PT a condição de maior bancada na Câmara - e dois líderes. Hoje, o PMDB ocupa 86 cadeiras.

Temer, que, no primeiro momento, apoiou a candidatura de Felipe ensaiou assumir, interinamente, a articulação do partido na Câmara. A idéia dele era ficar o tempo necessário para apaziguar os ânimos das duas facções do partido e escolher um nome de consenso - afinal Borba é escolha dos governistas. Mas a proposta ficou no plano das intenções.

Convenção

A dificuldade de eleger um líder de consenso na bancada é resultado da falta de acordo dentro do PMDB desde a convenção nacional realizada em dezembro de 2004. Nela, ficou decidido que o partido entregaria os cargos que ocupava no governo federal. Os governistas contestaram a decisão na Justiça - até o momento não houve uma decisão final sobre o caso.

Em vez de exigir a entrega dos cargos do PMDB no governo federal, o grupo de Temer prefere fazer jogo duplo: oferece apoio ao governo - sob o manto da governabilidade -, ao mesmo tempo em que trabalha para viabilizar candidatura própria a presidente, segundo as regras estabelecidas na última convenção nacional.

De acordo com assessores próximos ao presidente do partido, é por essa razão que Temer prefere não se manifestar sobre as denúncias levantadas contra o ministro da Previdência, Romero Jucá - indicação do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).


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