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Em delação ao MPF, Mônica Moura diz que se comunicava com Dilma por e-mail fictício

Congresso em Foco

4/5/2017 | Atualizado às 19:28

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[caption id="attachment_292807" align="aligncenter" width="590" caption="Dilma usava e-mail fictício para se comunicar com Mônica Moura, diz ex-marqueteira"][fotografo]Marcello Casal/Agência Brasil[/fotografo][/caption]  A marqueteira Mônica Moura disse à força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba que a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) usava um e-mail fictício, criado exclusivamente para comunicação entre as duas,  para falar sobre os avanços da Operação Lava Jato - conforme noticiou a repórter Adréia Sadi, do canal Globonews, na tarde desta quinta-feira (4). Em sua delação, Mônica disse aos procuradores que, em 2015, a então presidente Dilma pediu que a marqueteira criasse um meio de comunicação seguro. Foi então que Mônica decidiu criar o e-mail com nome falso. Apenas ela e Dilma tinham a senha da conta criada e sabiam como era realizada a comunicação. As mensagens eram trocadas por meio do rascunho. Quando Dilma queria falar com Mônica, conforme exemplificou a marqueteira, ela escrevia no campo rascunho do e-mail. Mônica lia, apagava e deixava outra mensagem utilizando a mesma metodologia. As mensagens eram sempre cifradas, com metáforas. Os e-mails não eram enviados para não deixar registros no sistema. Nessa troca de mensagens, no e-mail fictício, segundo Mônica Moura, Dilma teria avisado do avanço das investigações da Lava Jato em direção ao casal de marqueteiros. A mensagem da ex-presidente dizia que um "amigo dela estava doente, em estado terminal, e que a mulher, que cuidava dele, também estava doente". Os amigos doentes seriam Mônica e o marido, João Santana. Verdade em falta Por meio de nota, a assessoria de Dilma disse que João Santana e Mônica Moura "faltaram com a verdade". Ainda de acordo com a nota, o casal teria sido "induzido a delatar fatos inexistentes" por força da prisão. (Leia íntegra abaixo) Uma preocupação do casal de marqueteiros, conforme revelou a repórter, era a de que não houvesse nenhum tipo de "espetáculo" no dia da prisão deles. Os dois já estavam cientes da ordem de prisão, mas queriam saber se o governo da então presidente Dilma podia fazer alguma coisa. Como eles estavam fora do país, queriam evitar que a chegada e a prisão fossem espetacularizadas. O computador de Mônica Moura, usado para trocar as mensagens, foi entregue aos procuradores. Mônica Moura e João Santana foram responsáveis pelas campanhas presidenciais de Lula (2006) e Dilma Rousseff (2010 e 2014). O casal de publicitários e ex-marqueteiros do PT João Santana e Mônica Moura fechou acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República dentro da Operação Lava Jato no início deste ano. Santana e Moura, que deixaram a cadeia em agosto do ano passado, mediante pagamento de fiança, foram presos em fevereiro do mesmo ano na 23ª fase da Lava Jato. De acordo com a força-tarefa da Lava Jato, foram encontrados indícios de que Santana recebeu US$ 3 milhões de offshores ligadas à Odebrecht, entre 2012 e 2013, e US$ 4,5 milhões do engenheiro Zwi Skornicki, entre 2013 e 2014. O ex-marqueteiro do PT e a mulher confirmaram ao juiz federal Sergio Moro que o pagamento de US$ 4,5 milhões feito pelo engenheiro Zwi Skornick foi de caixa dois da campanha presidencial de Dilma Rousseff, em 2010. Leia íntegra da nota divulgada pela assessoria de Dilma Rousseff: "Sobre os depoimentos sigilosos prestados pelo casal João Santana e Monica Moura, nesta segunda-feira, 24 de abril, perante a Justiça Eleitoral, a Assessoria de Imprensa de Dilma Rousseff esclarece: 1. João Santana e Monica Moura faltaram com a verdade no depoimento colhido pelo ministro relator Herman Benjamin, fazendo afirmações desprovidas de qualquer fundamento ou prova. 2. Dilma Rousseff nunca negociou diretamente quaisquer pagamentos em suas campanhas eleitorais, e sempre determinou expressamente a seus coordenadores de campanha que a legislação eleitoral fosse rigorosamente cumprida e respeitada. 3. Tudo indica que o casal, por força da sua prisão por um longo período, tenha sido induzido a delatar fatos inexistentes, com o objetivo de ganhar sua liberdade e de atenuar as penas impostas por uma eventual condenação futura. 4. As evidências demonstram que, pelos pagamentos declarados ao TSE pela campanha de Dilma Rousseff de 2014, João Santana e Monica Moura foram os profissionais de marketing mais bem pagos na história das eleições no Brasil, recebendo nada menos que R$ 70 milhões de reais. 5. Desse modo, não havia e nunca houve qualquer razão ou motivo para que o casal recebesse nenhum centavo a mais pelos serviços prestados à campanha da reeleição, especialmente nos montantes pretendidos por Mônica Moura e muito menos por meio de pagamentos não contabilizados. 6. A presidenta eleita Dilma Rousseff repudia, mais uma vez, o vazamento seletivo de trechos dos depoimentos, renovando a necessidade de rigorosa investigação pela Justiça Eleitoral, como a sua defesa denunciara em outra oportunidade. ASSESSORIA DE IMPRENSA DILMA ROUSSEFF"   Leia também: Fachin homologa delações de João Santana e Mônica Moura
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