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Congresso em Foco
9/2/2017 | Atualizado 10/2/2017 às 12:22
[caption id="attachment_282267" align="aligncenter" width="580" caption="Serão cobradas empresas envolvidas em corrupção na Petrobras"]
[fotografo]Frazão/Agência Brasil[/fotografo][/caption]
A Receita Federal vai cobrar R$ 15 bilhões de envolvidos na Operação Lava Jato - entre eles políticos, empreiteiras e operadores do esquema de corrupção. O valor corresponde às fraudes já descobertas pelo grupo destacado pelo Fisco para apurar crimes tributários relacionados aos desvios na estatal. A reportagem foi publicada no jornal O Estado de S.Paulo nesta quinta-feira (9).
A Receita já aplicou multas no valor de R$ 10,1 bilhões. Os outros R$ 5 bilhões estão sendo processados em novas ações de fiscalização. As multas a 82 empreiteiras e empresas de fachada somam R$ 4,3 bilhões. Estão na lista a Odebrecht, Andrade Gutierrez e OAS. Elas integram o "clube" de empreiteiras que representam 80% do mercado de infraestrutura.
Foram feitas 515 autuações contra políticos, familiares, "laranjas" e advogados, que resultaram na cobrança de R$ 239 milhões. Estaleiros e empresas responsáveis pelo afretamento de plataformas responderam a 18 processos e foram punidas em R$ 3,8 bilhões. No caso dos ex-diretores da Petrobras, como Paulo Roberto Costa e Nestor Cerveró, e operadores do esquema, a exemplo de Fernando "Baiano" Soares e Alberto Youssef, a cobrança alcança R$ 1,8 bilhão.
Mas a recuperação do dinheiro deve demorar. As empresas multadas se beneficiam da legislação brasileira, que permite a elas discutir os débitos nas esferas administrativa e judicial por um longo período. Um processo de autuação se arrasta, em média, por 15 anos.
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