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Dilma: Temer é "cúmplice" do impeachment e "usurpador do poder"

Congresso em Foco

6/5/2016 | Atualizado 7/5/2016 às 1:10

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[caption id="attachment_241889" align="alignleft" width="360" caption="Dilma: Temer é cúmplice do processo de impeachment e está "usurpando o poder""][fotografo]Lula Marques/Agência PT[/fotografo][/caption]Durante evento realizado na manhã desta sexta-feira (6) no Palácio do Planalto, a presidente Dilma Rousseff chamou seu vice, Michel Temer, de "cúmplice" do processo de impeachment e de usurpador do poder.  "Todos aqueles que são beneficiários desse processo, como por exemplo, infelizmente aqueles que estão usurpando o poder, como o senhor vice-presidente da República, são cúmplices de um processo extremamente grave", disse Dilma. A presidente também aproveitou a ocasião para criticar o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a quem chamou de "pessoa destituída de princípios morais e éticos". "Foi necessário uma pessoa destituída de princípios morais e éticos acusada de lavagem de dinheiro, de possuir contas do exterior para perpetrar o golpe", declarou Dilma, enfatizando o argumento de que o processo de impeachment deflagrado por Cunha em dezembro foi uma retaliação à decisão do PT de não apoiá-lo no Conselho de Ética da Câmara, onde ele responde a uma representação por quebra de decoro parlamentar. "Ontem o supremo disse que o Eduardo Cunha era uma pessoa que usava de práticas condenáveis e uma delas foi a chantagem explícita com o meu governo", disse Dilma, acrescentando que essa é "uma questão tão descarada" que o "pecado original não pode ficar escondido". Cunha também foi alvo de críticas de representantes de movimentos sociais e demais entidades presentes no evento. Guilherme Boulos, coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), disse que o peemedebista é o "maior bandido da história recente do Parlamento brasileiro". "É importante que se diga que há um golpe em curso no Brasil que passou pela Câmara conduzido pelo Eduardo Cunha, o maior bandido da história recente do Parlamento brasileiro. Ele foi afastado ontem, muito bom, mas agora temos que  perguntar: por que não foi afastado antes? O pedido de afastamento é de dezembro, por que demorar quatro meses para afastar o cidadão?" questionou Boulos. "Porque esse cidadão vem, faz o trabalho sujo e depois vai embora. E tem gente que diz que é uma tentativa de higienizar o governo golpista neste país. Nem com muito desinfetante vão conseguir higienizar", declarou o coordenador do MTST. Segundo ele,  haverá resistência ao afastamento de Dilma. "Uma coisa é o jogo jogado no carpete da Câmara e do Senado. Outra coisa é o jogo jogado nas ruas deste país. Ali o povo esta mobilizado para resistir a esse golpe." O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Alberto Broch, também não poupou críticas a Cunha. "Ontem de manhã o Brasil amanheceu com uma bela notícia: o STF suspendeu o mandato de um dos maiores corruptos deste Brasil, o presidente da Câmara. Que pena que fizeram isso tarde demais. Mas é como a gente do campo costuma a dizer: melhor tarde do que nunca." Além de classificar o processo de impeachment como "golpe", a presidente se defendeu da acusação das pedaladas fiscais, a qual chamou de "ridícula". "Nós vivemos um impeachment golpista porque não tem base real. É ridícula essa questão das pedaladas fiscais. Não entendo, porque nos governos anteriores a mim, todos os presidentes usaram as mesmas práticas que eu usei, e naquela época não era crime mas hoje é". Dilma reafirmou que pretende resistir e não renunciará: "Tenho a disposição de resistir, resistirei até o último dia". Minha Casa Minha Vida As declarações foram feitas na cerimônia de contratação de  25 mil moradias pelo programa Minha Casa Minha Vida. A meta do governo é de que, até 2018, um em cada oito brasileiros tenha adquirido sua casa pelo programa. "O programa está presente em 96% dos municípios do país. Estamos no caminho certo", disse a ministra das Cidades, Inês Magalhães. Durante o evento, Dilma criticou as propostas do documento "A Travessia Social", formulada pela Fundação Ulysses Guimarães (do PMDB), de concentrar a aplicação dos recursos do programa Bolsa Família nos 5% da população mais pobre do país, o que representa 10 milhões de brasileiros. "Tenho escutado, mas, sobretudo lido nos próprios jornais, que tem gente defendendo que os programas sociais precisam ter foco", disse Dilma. "Pagar o Bolsa Família só para 5% da população, por exemplo. Você teria um ganho, gastaria menos. Ora, o Bolsa Família hoje contempla 47 milhões de pessoas, seria como tirar 37 milhões e deixá-los a margem porque eles não precisam", argumentou a presidente. "A mesma coisa com o Minha Casa Minha Vida. Focar o Minha Casa Minha Vida é reduzi-lo, transformá-lo em programa piloto, que é só o que eles sabem fazer: programa piloto", criticou Dilma. A presidente destacou que o processo de impeachment é um ataque não só ao seu mandato, mas também aos programas sociais desenvolvidos durante a gestão do PT na presidência da República. "Está em questão uma eleição indireta travestida de impeachment. Vão querer, na maior cara de pau, aplicar um programa que não foi o programa referendado nas urnas", afirmou. Mais sobre impeachment Mais sobre Eduardo Cunha Mais sobre Michel Temer
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