Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
3/2/2016 12:08
[/caption]
A denúncia contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por participação no esquema de corrupção da Petrobras será discutida no Supremo Tribunal Federal (STF) antes do pedido de afastamento dele do cargo, segundo o relator da Lava Jato, ministro Teori Zavascki. Cunha é acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro pela Procuradoria-Geral da República (PGR). A expectativa é que o Supremo comece a analisar o processo ainda em fevereiro.
Caso os ministros acolham a denúncia e abram uma ação penal contra Cunha, ele passa a ser réu. A denúncia do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, acusa o presidente da Câmara de receber US$ 5 milhões em propina de contratos de navios-sondas assinados pela Petrobras. As irregularidades no contrato, segundo os procuradores da Operação Lava Jato, ocorreram entre 2006 e 2007. Já os pagamentos a Cunha, ainda de acordo com a acusação, a partir de 2011.
O acolhimento da denúncia pode reforçar a tese de afastamento de Cunha da presidência da Câmara. Isso porque o presidente da República pode ser afastado do cargo no caso de recebimento de denúncia pelo Supremo e Cunha está na linha de sucessão presidencial, depois do vice-presidente, Michel Temer.
Os advogados de Cunha pediram ao STF a suspensão do caso até a saída do parlamentar da cadeira de presidente da Câmara. Quem analisa o pedido da defesa dele é o ministro Teori, que, ao finalizar seu voto, pode pedir ao presidente da corte, Ricardo Lewandowski, para incluir a denúncia na pauta do plenário.
Eduardo Cunha é investigado ainda no Supremo a respeito da suspeita de desvio de recursos da Petrobras que abasteceram contas secretas ligadas ao deputado e sua família na Suíça. Há também a investigação da PGR sobre o uso do cargo no Legislativo para se beneficiar e atrapalhar as investigações de corrupção na estatal. Também pesa contra o peemedebista a suspeita de ter recebido propina de um esquema de corrupção que teria desviado dinheiro do fundo de investimento do FGTS.
O presidente da Câmara nega qualquer participação no esquema de corrupção da Petrobras.
Mais sobre Operação Lava Jato
Mais sobre Eduardo Cunha Temas
FIM DAS SANÇÕES
Nikolas rebate Eduardo Bolsonaro após queda de sanção a Moraes
DOMINGO DE PROTESTOS
PL da Dosimetria: veja as cidades onde há atos contra redução de penas
TENTATIVA DE GOLPE
Manifestações contra o PL da Dosimetria pressionam Congresso
PRESA NA ITÁLIA
Carla Zambelli renuncia após STF decidir por perda do mandato