Salário mínimo sobe para R$ 880 a partir de sexta-feira
Congresso em Foco
29/12/2015 | Atualizado às 14:35
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[caption id="attachment_223644" align="alignleft" width="291" caption="Pelo menos 40 milhões de brasileiros recebem o salário mínimo, seja como salário, seja como benefício previdenciário"]
[fotografo]Marcos Santos/USP Imagens[/fotografo][/caption]O salário mínimo vai subir de R$ 788 para R$ 880 a partir da próxima sexta-feira (1º). O novo valor, que representa um reajuste de 11,6%, foi fixado em decreto assinado nesta terça-feira (29) pela presidente Dilma Rousseff. O texto será publicado na edição desta quarta do Diário Oficial da União.
Na proposta orçamentária enviada ao Congresso em agosto, o governo previa elevar o piso salarial para R$ 865,50. Já a versão aprovada pelos parlamentares no último dia 17 fixava o mínimo em R$ 870,99.
A mudança no valor ocorreu por causa dos critérios utilizados desde 2008 pelo governo federal para corrigir o salário mínimo. A correção é feita com base no crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) dos dois anos anteriores e na inflação do ano anterior medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).
O aumento tem forte impacto na economia. Pelo menos 40 milhões de brasileiros recebem o salário mínimo, seja como salário, seja como benefício previdenciário. Em novembro, integrantes da equipe econômica chegaram a cogitar a possibilidade de adiar de janeiro para maio o reajuste do piso salarial, uma estratégia para tentar reequilibrar as contas do governo. Mas a medida acabou descartada após a repercussão negativa.
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Na proposta orçamentária enviada ao Congresso em agosto, o governo previa elevar o piso salarial para R$ 865,50. Já a versão aprovada pelos parlamentares no último dia 17 fixava o mínimo em R$ 870,99.
A mudança no valor ocorreu por causa dos critérios utilizados desde 2008 pelo governo federal para corrigir o salário mínimo. A correção é feita com base no crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) dos dois anos anteriores e na inflação do ano anterior medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).
O aumento tem forte impacto na economia. Pelo menos 40 milhões de brasileiros recebem o salário mínimo, seja como salário, seja como benefício previdenciário. Em novembro, integrantes da equipe econômica chegaram a cogitar a possibilidade de adiar de janeiro para maio o reajuste do piso salarial, uma estratégia para tentar reequilibrar as contas do governo. Mas a medida acabou descartada após a repercussão negativa.
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