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Senado aprova cota mínima para mulheres no Legislativo

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8/9/2015 | Atualizado às 22:20

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[caption id="attachment_209804" align="alignleft" width="370" caption="Lúcia Vânia, Vanessa Grazziotin e Lídice da Mata festejaram aprovação em Plenário"][fotografo]Agência Senado[/fotografo][/caption]O Plenário do Senado aprovou em segundo turno, nesta terça-feira (8), a proposta de emenda à Constituição (PEC 98/2015) que reserva às mulheres um percentual mínimo de cadeiras nas representações legislativas em todos os níveis federativos. Assim, a medida abrange a Câmara dos Deputados, assembleias legislativas, Câmara Legislativa do Distrito Federal e câmaras municipais. Foram 53 votos a favor e apenas quatro contrários. A proposta já havia sido aprovada em primeiro turno no Senado em 25 de agosto e agora segue para análise da Câmara dos Deputados. A PEC assegura percentual mínimo de representação nas três próximas legislaturas: 10% das cadeiras na primeira legislatura, 12% na segunda legislatura e 16% na terceira. Caso o percentual mínimo não seja atingido por um determinado gênero, as vagas necessárias serão preenchidas pelos candidatos desse gênero com a maior votação nominal individual entre os partidos que atingiram o quociente eleitoral. A proposta altera o Ato das Disposições Constitucionais Transitórias e faz parte das sugestões da Comissão da Reforma Política. Gênero A aprovação em segundo turno, no entanto, foi marcada por uma polêmica sobre a redação da PEC. O senador Magno Malta (PR-ES) se manifestou contrário à cota, argumentando que "quem vota é o povo". Ele ainda questionou a expressão "cada gênero" no texto da proposta. Para o senador, seria uma "expressão subliminar" para permitir, no futuro, o pedido de cotas na política para transexuais e homossexuais. A senadora Rose de Freitas (PMDB-ES) reagiu, dizendo que "nenhuma má interpretação pode conduzir uma luta tão intensa em uma hora que temos de convergir forças". Lídice da Mata (PSB-BA) disse que, na verdade, só existem dois gêneros, o masculino e o feminino. Ela sugeriu colocar a expressão "gênero feminino" e "gênero masculino", como forma de superar o impasse - o que foi aceito pelo presidente do Senado, Renan Calheiros, e pelo relator da proposta, senador Romero Jucá (PMDB-RR). A senadora ainda negou que a proposta desqualifique o voto popular e apontou que a proposta ajuda a firmar a posição da mulher na sociedade. - Não é possível que os senhores acreditem que as mulheres sejam minoria apenas porque não gostam de política! Ora, pelo amor de Deus! - afirmou Lídice. Com a alteração no texto, o senador Magno Malta decidiu apoiar a PEC. Avanço Na avaliação da senadora Marta Suplicy (sem partido-SP), a proposta não é exatamente o que se queria, mas é um primeiro passo e uma alavanca para muitas mulheres que querem ser candidatas. A senadora Lúcia Vânia (PSB-GO) definiu a medida como um avanço para a atividade da mulher na política. Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) e Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) também destacaram a importância PEC. O senador Humberto Costa (PT-PE) elogiou a proposta, mas lamentou que seja ainda um "passo muito pequeno". - As condições para que a mulher faça política ainda são muito adversas - opinou o senador. Mais sobre reforma política
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