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Checando José Agripino e a Lei de Responsabilidade Fiscal

Congresso em Foco

5/9/2015 14:00

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[caption id="attachment_209343" align="alignleft" width="300" caption="Em jogo: Tá blefando!"][/caption] Apesar de repudiarem o envio do orçamento com déficit e sem os ajustes necessários, especialistas em finanças públicas não enxergam o ato como criminoso, já que a proposta ainda tem um longo caminho antes de ser aprovada - podendo ser devolvida ao Executivo para que mais cortes sejam feitos ou alterada pelos próprios parlamentares. Além disso, a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) permite adequações ao longo do exercício ou a emissão de títulos da dívida pública para o aumento das receitas e o custeio de investimentos. "Eu não seria tão contundente de dizer que se trata de um crime, porque teria de estar enquadrado, mas concordo que é sim uma afronta ao princípio básico da LRF, o equilíbrio entre receita e despesa", disse Zulmir Breda, vice-presidente de Desenvolvimento Profissional e Institucional do Conselho Federal de Contabilidade. A rigor, continua Breda, é preciso antes de aprovar a peça, avaliar se o corte de gastos não foi feito porque é absolutamente impossível - caso todas as despesas sejam de caráter compulsório, por exemplo - ou porque investimentos do governo foram preservados. Em alguns casos, sugere, seria possível aumentar o prazo de execução de forma a reduzir o desembolso em 2016. "Isso não é convencional, mas não está configurado na LRF. Não acredito que seja uma irregularidade", opina Roberto Piscitelli, professor de finanças públicas da Universidade de Brasília. Ele lembra que a responsabilidade sobre o orçamento é compartilhada entre os poderes Executivo e Legislativo. "O Congresso pode alterá-lo completamente, virá-lo de cabeça para baixo - prerrogativa que quase nunca usa. Essa queda de braço permanente não leva a lugar nenhum", disse. Também professor de finanças públicas da UnB, José Matias-Pereira concorda que, a princípio, o governo não incorreu em crime, já que a aprovação não é obrigatória. "Como se trata de uma proposta, o Congresso pode suprimir despesas para fazer com que o equilíbrio seja alcançado. Se eventualmente os parlamentares entenderem que não tem como sanar esses problemas, o caminho é devolver o orçamento", afirmou. O deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), relator do orçamento no Congresso, mencionou a possibilidade de cortes, entre outros pontos, no programa Bolsa Família, que, mesmo com a perspectiva de déficit,custará, pela peça do governo, R$ 1 bilhão a mais do que em 2015, chegando a R$ 29 bilhões. Ele ressaltou que, ao invés de devolver a proposta, os parlamentares podem "passar a tesoura" para enquadrar as contas. "Eu não diria que é ilegal", analisou Gil Castelo Branco, secretário-executivo da Associação Contas Abertas, que classificou a proposta orçamentária como uma "aberração". Ele ressalta que o governo tem a oportunidade de fazer operações de crédito, ao longo do próximo ano, para suplementar as receitas. "Isso sinaliza que vai haver um aumento do endividamento para equilibrar as contas", disse. Mais sobre Truco no Congresso
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