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Dinheiro público paga farra dos partidos, diz jornal

Congresso em Foco

17/5/2015 | Atualizado às 13:36

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Reportagem do jornal O Globo deste domingo mostra como o dinheiro público tem sido utilizado para financiar as máquinas partidárias no país, bancando inclusive a compra de avião e carro de luxo. Se nos anos eleitorais as principais legendas recebem doações milionárias de grandes empresas, quando não há eleição os partidos são mantidos com recursos que saem diretamente dos cofres públicos. Levantamento feito pelo Globo revela que 17 dos 32 partidos registrados no país extraíram do Fundo Partidário mais de 90% de suas receitas em 2013. Dos R$ 546,2 milhões declarados como receita pelas siglas naquele ano, R$ 362,7 milhões tiveram como origem recursos públicos, o equivalente a 66% do valor arrecadado. Esse percentual chegou a 100% para o PCO e os então recém-criados Pros e Solidariedade e a 99% para o PDT, o PTB, o PR, o PTC, o PTdoB e  o PCB. O montante repassado pelo Estado para as legendas em 2013 daria para construir 8.130 imóveis do Minha Casa Minha Vida. É o equivalente à soma dos orçamentos da Secretaria Nacional de Direitos Humanos (R$ 366 milhões) e de Políticas para Mulheres (R$ 208 milhões) daquele ano, compara O Globo. Para os próximos anos, a bolada vai aumentar. Os parlamentares triplicaram, durante a tramitação da proposta orçamentária, os valores reservados ao financiamento dos partidos políticos este ano. A cifra deve chegar a R$ 867,7 milhões em 2015. Em 2013, as contribuições de pessoas físicas somaram R$ 3,5 milhões, apenas 0,6% do arrecadado pelas agremiações. Naquele ano, 13 legendas tiveram seu caixa reforçado por empresas. Elas têm preferência pelas bancadas mais representativas no Congresso, como PT, PMDB, PSDB, DEM, PP, PSB e PR. O jornal identificou casos de mordomias e excentricidades no uso do dinheiro público. Criado em setembro de 2013, o Pros recebeu no ano passado R$ 595 mil do fundo partidário. Desse total, o partido retirou R$ 400 mil para comprar um avião bimotor, modelo EMB-810D, com capacidade para cinco passageiros, para evitar que os seus dirigentes passassem pelas mesmas dificuldades que os passageiros que transitam pelos aeroportos. Já o PRP usou parte do dinheiro do fundo para comprar um utilitário esportivo Fiat Freemont, vendido atualmente por quase R$ 100 mil. Leia a reportagem do jornal O Globo  
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